Em resumo, meus argumentos são os seguintes: (i) no executivo, o político de qualquer maneira será eleito - e ainda com menos votos, pois a conta é feita sobre os votos válidos; e (ii) no legislativo, mais cadeiras são ocupadas pelos grandes partidos/coligações (ver conta sobre os quocientes).
Negar a política é a pior maneira de viver em sociedade: "O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior" (Platão, 428-447 a. C); "Que continuemos a nos omitir da política que é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem." (Bertold Brecht, 1898-1956).
Mesmo que o argumento "i" pareça não se aplicar para o caso do segundo turno, o eleitor deve pensar da seguinte forma: (a) ou políticos são "todos iguais" - e aí o voto deveria ser direcionado ao candidato/partido "mais fraco", para um equilíbrio ou balanço de forças; ou (b) há políticos "menos piores" do que outros, e dos males deve-se se escolher o menor.
Minhas referências são:
(i) https://al-sc.jusbrasil.com.br/noticias/100061130/votos-brancos-e-nulos-nao-interferem-no-resultado-das-eleicoes
(ii) http://www.tre-sc.jus.br/site/eleicoes/calculo-de-vagas-deputados-e-vereadores/
PS: Vale a pena a leitura-
Otários são os que caem no elogio da vida sem política
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