A
Globo elegeu um bode expiatório para o futebol magro exibido pela
seleção brasileira em sua estreia contra a Suíça: o juiz mexicano Cesar
Ramos.
Com seu novo corte de cabelo, o 476º,
Neymar não jogou absolutamente nada, bem marcado por Valon Behrami. Um
chute certeiro de Philippe Coutinho no primeiro tempo abriu o placar.
Após um escanteio, o camisa 4, Zuber,
subiu e fez de cabeça. Empurrou o zagueiro brasileiro Miranda num lance
controverso, mas estava absolutamente sozinho, sem cobertura.
O time de Tite foi medíocre. Sem brilho, sem vigor, sensaborão.
Galvão inventou que Ramos é chamado de “o
juiz que erra” em seu país, ou “o cara das confusões”. Reclamou que ele
não usa “o recurso do vídeo”.
Detonou o cidadão.
Ramos tem 35 anos, virou
árbitro Fifa em 2014 e participou de partidas de Libertadores e da Liga
dos Campeões da Concacaf até ser chamado para a Olimpíada do Rio.
Apitou a final entre Grêmio e Real Madrid na final do Mundial dos Clubes do ano passado.
A equipe de Tite apagou até desaparecer em campo. Se não fossem suíços, estaríamos fritos.
Há muito que a Globo, como sócia da CBF e da Fifa, não faz jornalismo e sim propaganda.
Galvão e sua patota, com uma resistência tímida eventual de Casagrande, desinformam e terceirizam responsabilidades.
É uma amostra da manipulação que a
emissora faz na política. O Brasil, também no futebol, é uma concessão
da Globo, com os resultados conhecidos.
Por Kiko Nogueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário