Muitas empresas se reposicionam como inovadoras afirmando serem de tecnologia. Erro primário. Empresas inovadoras dominam informação e aplicam no desenvolvimento de inovação como comprovam os resultados do prêmio whow! de inovação 2019
POR JACQUES MEIR COM TEXTOS DE JADE CASTILHO, LEONARDO GUIMARÃES E RAPHAEL CORACCINI
O mais novo clichê corporativo, que é utilizado para
assinalar uma suposta capacidade inovadora, é afirmar que
“somos agora uma empresa de tecnologia”. Temos aí então um
exemplar da redenção de um negócio, qualquer que seja: afirmar
peremptoriamente que, depois de anos ou décadas dedicadas a uma
atividade, “a empresa é de tecnologia”. O objetivo é embalar
marcas e mentes com uma ideia de modernidade, de inarredável
vocação para o protagonismo na era digital, assumindo uma nova
competência, balizada pela adoção do complemento nominal
irresistível – “de tecnologia”. Faz sentido, a partir das
listagens que indicam que sete das dez companhias mais valiosas
do mundo têm na tecnologia um identificador de valor – Amazon,
Microsoft, Alphabet (holding que controla o Google), Apple,
Facebook, Tencent e Alibaba são legítimas representantes de um
novo status de mercado, protagonistas da era digital e de
negócios que funcionam baseados em plataformas, com poucas
décadas de vida (entre 20 e 40 anos). Assim, nada mais natural que
empresas tradicionais, varejistas, bancos, teles, de cartões de
crédito, de infraestrutura, indústrias alimentícias e de
cosméticos incorporarem “tecnologia”, para se aproximarem
dessas novas vedetes para redefinir seus negócios e indicar que
tem capacidade de inovar e adicionar valor para acionistas e
clientes.
Estaria tudo bem com esse reposicionamento não fosse o fato de que ele é simplesmente equivocado. Porque uma empresa realmente inovadora hoje reúne duas características essenciais: constrói (ou reconstrói) seu modelo com base em uma plataforma, e faz da informação o elemento diferenciador capaz de promover crescimento acelerado em larga escala. Informação estruturada, inteligente, extraída de imensas bases de dados e repleta de valor porque contém o Santo Graal da era digital: compreensão do que motiva, incentiva, impulsiona, aciona o cliente e permite dialogar e transacionar com ele das mais diversas formas, nos mais diversos canais. Como buscava Sergio Zyman, lendário CMO da Coca-Cola: “vender mais, mais vezes, para mais clientes, por mais dinheiro”, isso agora é simplesmente possível por quem domina a informação extraída e compartilhada pelo cliente, pelo mercado e pela empresa.
O que faz a Amazon ser valiosa, assim como a
Microsoft, o Google, a Apple, a Netflix, o Airbnb, o Slack e outras
novatas de crescimento veloz, é a capacidade de extrair
informação de suas plataformas digitais, que acoplam empresas e
soluções em uma ponta para atender comunidades e redes de
clientes na outra ponta. Porque a Netflix conhece os hábitos de
sua audiência de uma forma inédita para as redes de TV
ou os estúdios de cinema, assim como a Microsoft compreende como
as empresas produzem de forma que essas mesmas empresas
isoladamente jamais conseguiram. Tecnologia é meio que
facilita a obtenção e o processamento da informação, e não o
que habilita uma empresa a ser inovadora. Só inova quem sabe onde
aplicar um método de inovação, para compreender como se
conectar com necessidades, motivações, atitudes, expectativas
e não para desenvolver produtos que simplesmente não têm apelo.
Só inova quem compreende que a base de sustentação de negócios
erguidos em plataformas está nos algoritmos – que nada mais são
do que formas de organização de informação para solução de
problemas.
Foi esse entendimento do poder da informação que norteou o desenvolvimento do Prêmio Whow! de Inovação 2019, uma iniciativa do Grupo Padrão, com metodologia e coordenação técnica do Centro de Inteligência Padrão (CIP) em parceria com a Inteligência Artificial powered by Stilingue. Em poucas palavras, para jogar luz sobre o atual estágio da inovação produzida no Brasil, País até há pouco tempo descolado do panorama global de inovação acelerada, de startups e scale-ups e das metodologias ágeis para geração de ideias e novas soluções escaláveis, o CIP utilizou o poder da IA para perscrutar os cases de inovação dos últimos 18 meses. Dessa imersão, o CIP pôde então ver o real cenário da inovação no País, identificando quem fez, o que fez, por que fez. Em comum, as melhores iniciativas que, depois, foram submetidas ao escrutínio de um júri composto por mentes brilhantes, empresas e atividades que produziram inovação que produz melhores informações, mais insights, mais conhecimento que realimenta continuamente a capacidade inovadora.
Foi esse entendimento do poder da informação que norteou o desenvolvimento do Prêmio Whow! de Inovação 2019, uma iniciativa do Grupo Padrão, com metodologia e coordenação técnica do Centro de Inteligência Padrão (CIP) em parceria com a Inteligência Artificial powered by Stilingue. Em poucas palavras, para jogar luz sobre o atual estágio da inovação produzida no Brasil, País até há pouco tempo descolado do panorama global de inovação acelerada, de startups e scale-ups e das metodologias ágeis para geração de ideias e novas soluções escaláveis, o CIP utilizou o poder da IA para perscrutar os cases de inovação dos últimos 18 meses. Dessa imersão, o CIP pôde então ver o real cenário da inovação no País, identificando quem fez, o que fez, por que fez. Em comum, as melhores iniciativas que, depois, foram submetidas ao escrutínio de um júri composto por mentes brilhantes, empresas e atividades que produziram inovação que produz melhores informações, mais insights, mais conhecimento que realimenta continuamente a capacidade inovadora.
A JORNADA DE UM RECONHECIMENTO
Durante mais de seis meses, o Centro de Inteligência
Padrão coletou, analisou e classificou as empresas que
produzem inovação no País até chegar a uma lista das cem empresas
mais inovadoras do Brasil, além da empresa mais inovadora em 38
segmentos do mercado. Além desse ranking, o estudo
proporcionou a revelação de uma lista de rising stars, empresas
com grande potencial de crescimento por seu modelo de negócio
fortemente calcado em inovação.
Para isso, a Metodologia contemplou duas fontes de geração de dados para avaliação, como segue:
• As empresas tiveram a oportunidade de inscrever seus cases por meio de plataforma on-line.
• Em paralelo, o Centro de Inteligência Padrão utilizou a Inteligência Artificial powered by Stilingue, parceira na realização do estudo, para levantar milhares de conteúdos relacionados a inovação por toda a internet, abrangendo blogs, sites, portais, fóruns e redes sociais.
Este levantamento da IA trouxe mais de 185.000 conteúdos que, após análise e verificação da equipe do CIP, permitiu a formação de uma shortlist de 500 empresas entre aquelas inscritas por meio de cases com aquelas identificadas no tracking. A prioridade foi apontar aquelas com cases de inovação recentes no Brasil.
Dessa lista, o CIP selecionou as 300 empresas com inovações de maior relevância e impacto comprovado, dividindo-as em 38 segmentos para uma etapa subsequente de avaliações.
Para isso, a Metodologia contemplou duas fontes de geração de dados para avaliação, como segue:
• As empresas tiveram a oportunidade de inscrever seus cases por meio de plataforma on-line.
• Em paralelo, o Centro de Inteligência Padrão utilizou a Inteligência Artificial powered by Stilingue, parceira na realização do estudo, para levantar milhares de conteúdos relacionados a inovação por toda a internet, abrangendo blogs, sites, portais, fóruns e redes sociais.
Este levantamento da IA trouxe mais de 185.000 conteúdos que, após análise e verificação da equipe do CIP, permitiu a formação de uma shortlist de 500 empresas entre aquelas inscritas por meio de cases com aquelas identificadas no tracking. A prioridade foi apontar aquelas com cases de inovação recentes no Brasil.
Dessa lista, o CIP selecionou as 300 empresas com inovações de maior relevância e impacto comprovado, dividindo-as em 38 segmentos para uma etapa subsequente de avaliações.
AVALIAÇÃO
Terminado o processo de captação e levantamento de nomes de empresas inovadoras, foi hora da avaliação. O CIP
convidou profissionais e especialistas destacados por sua
atuação na disseminação e produção de inovação para formar um
comitê de Mentes Brilhantes com 26 profissionais. Cada
profissional teve a incumbência de avaliar a inovação
corporativa a partir de cases ilustrativos do alcance da
inovação, em três critérios:
RELEVÂNCIA DA INOVAÇÃO
Qual é a relevância dessa inovação pensando no impacto que terá sobre o ambiente no qual foi inserida?
PROJEÇÃO DE FUTURO
Em qual nível o impacto dessa inovação tende a ser
duradouro ou replicado fazendo a diferença no ambiente no qual
foi inserido?
VALOR ADICIONADO
Capacidade da inovação em adicionar valor ao
negócio, considerando geração de novas receitas, redução de
custos, melhoria de processos, ganhos de produtividade e,
fundamentalmente, potencial para produzir informação útil
como diferencial competitivo.
INOVAÇÃO NO BRASIL: O QUE NOSSAS EMPRESAS ESTÃO FAZENDO?
Toda a base de informações obtida com as fontes de dados permitiu ao CIP
trazer uma análise que retrata a evolução de produtos e
soluções inovadores no Brasil. Os desempenhos registrados por
cada inovação apontaram que há um forte equilíbrio entre
relevância, projeção de futuro e valor adicionado. Ainda
assim, apesar de a inovação adicionar valor aos negócios, sua
relevância dentro do ambiente de mercado é o ponto mais fraco
do processo inovativo.
SETORES MAIS INOVADORES DO MERCADO
As mentes brilhantes analisaram todos os critérios de avaliação do prêmio e chegaram às notas de cada uma dessas empresas. Quando somamos essa pontuação dentro de um mesmo segmento, chegamos ao ranking que nos permite observar os mais inovadores de fato. Dos cinco segmentos com maior número de empresas na lista das 300 avaliadas, somente o de Tecnologia figura também no de mais inovadores. Não por acaso, é o segmento que contempla a Stefanini – empresa que obteve a melhor nota geral entre as rankeadas – e grande líder do Ranking Whow! de Inovação 2019.
As mentes brilhantes analisaram todos os critérios de avaliação do prêmio e chegaram às notas de cada uma dessas empresas. Quando somamos essa pontuação dentro de um mesmo segmento, chegamos ao ranking que nos permite observar os mais inovadores de fato. Dos cinco segmentos com maior número de empresas na lista das 300 avaliadas, somente o de Tecnologia figura também no de mais inovadores. Não por acaso, é o segmento que contempla a Stefanini – empresa que obteve a melhor nota geral entre as rankeadas – e grande líder do Ranking Whow! de Inovação 2019.
SETORES MENOS INOVADORES DO MERCADO
Seguindo a mesma linha de avaliação, entre os piores segmentos está o de Contact Center/BPO, que figura entre os cinco com maior número de empresas avaliadas que tiveram notas mais baixas.
Seguindo a mesma linha de avaliação, entre os piores segmentos está o de Contact Center/BPO, que figura entre os cinco com maior número de empresas avaliadas que tiveram notas mais baixas.
A TERAPIA QUE RETARDA A MORTE
A análise do Centro de Inteligência Padrão mostra
que inovação de valor, aquela capaz de gerar a informação que
redimensiona e impulsiona uma empresa para ganhar mercado de
forma acelerada e em larga escala, não significa
necessariamente investimento pesado em tecnologia. Muitas
empresas de segmentos tradicionais estão empenhadas em se
apresentar como organizações baseadas em tecnologia de ponta,
como se automaticamente passassem a compreender os
mecanismos que estimulam clientes à adoção acelerada. O
desempenho dos hospitais, com três empresas entre as dez
primeiras do Ranking Whow!, mostra o quanto inovações
incrementais, sistemas de IA, bots e Analytics
aumentam a eficiência da operação, reduzindo tempo de
internação, desperdícios e melhorando a satisfação geral dos
clientes com ênfase no desfecho essencial: cura e cuidado.
O fato de o Brasil ser um ator ainda obscuro no mercado global de inovação abre uma imensa janela de oportunidades. Há muitas empresas e negócios por fazer, refazer, renovar, modificar, repensar, imaginar e reimaginar. O fato é que a vida digital que nos cerca fez da inovação o método que torna as empresas capazes de sobreviver e competir em mercados cada vez mais pautados pela não linearidade, desconstruindo os processos sequenciais. Ainda é necessário alinhar lideranças, pessoas, processos, tecnologias para moldar uma empresa competitiva. Ao mesmo tempo, uma expressiva taxa de mortalidade de startups é essencial para criar os anticorpos que tornam melhor e mais profícuo o investimento em inovação, particularmente em novos modelos de negócio. A inovação aceita os gênios de bom grado, mas funciona melhor com os curiosos, aqueles dispostos a usar a própria experiência como motivação para propor algo diferente do que incomodava e que nunca era enxergado como problema.
A empresa “lonely cowboy”, do herói corporativo infalível, vai dando lugar às companhias habilidosas em lidar com a complexidade, em que grupos organizados de pessoas e, futuramente, de pessoas e IAs, trabalham e interpretam melhor a informação e encontram formas fluidas de se comunicar com consumidores também mais organizados e cada vez mais amalgamados com ferramentas digitais. Inovar é a terapia que retarda a morte de empresas e também de profissionais. E a informação, estruturada, processada e trabalhada para orientar estratégias, forma os algoritmos que mudam negócios, desconstroem empresas e mobilizam consumidores. Os resultados do Prêmio Whow! de Inovação refletem claramente esse conceito.
O fato de o Brasil ser um ator ainda obscuro no mercado global de inovação abre uma imensa janela de oportunidades. Há muitas empresas e negócios por fazer, refazer, renovar, modificar, repensar, imaginar e reimaginar. O fato é que a vida digital que nos cerca fez da inovação o método que torna as empresas capazes de sobreviver e competir em mercados cada vez mais pautados pela não linearidade, desconstruindo os processos sequenciais. Ainda é necessário alinhar lideranças, pessoas, processos, tecnologias para moldar uma empresa competitiva. Ao mesmo tempo, uma expressiva taxa de mortalidade de startups é essencial para criar os anticorpos que tornam melhor e mais profícuo o investimento em inovação, particularmente em novos modelos de negócio. A inovação aceita os gênios de bom grado, mas funciona melhor com os curiosos, aqueles dispostos a usar a própria experiência como motivação para propor algo diferente do que incomodava e que nunca era enxergado como problema.
A empresa “lonely cowboy”, do herói corporativo infalível, vai dando lugar às companhias habilidosas em lidar com a complexidade, em que grupos organizados de pessoas e, futuramente, de pessoas e IAs, trabalham e interpretam melhor a informação e encontram formas fluidas de se comunicar com consumidores também mais organizados e cada vez mais amalgamados com ferramentas digitais. Inovar é a terapia que retarda a morte de empresas e também de profissionais. E a informação, estruturada, processada e trabalhada para orientar estratégias, forma os algoritmos que mudam negócios, desconstroem empresas e mobilizam consumidores. Os resultados do Prêmio Whow! de Inovação refletem claramente esse conceito.
SETORIAL POSIÇÃO / EMPRESA
STONE
UMA AULA DE ATENDIMENTO
Unicórnio brasileiro do setor de meios de pagamento, a Stone tem como premissa que todos os colaboradores entendam como suas decisões afetam o dia a dia da operação e a relação com o consumidor final. Para facilitar o trabalho de quem está na linha de frente do atendimento, a companhia lançou recentemente o Professor Xavier, uma ferramenta que tem o poder de, por meio da inteligência artificial, predizer as demandas dos clientes, reduzir o número de chamados e preparar a equipe para situações em que o contato humano for indispensável. “Atendemos mais de 90% dos chamados em menos de 20 segundos e damos autonomia para a nossa linha de frente resolver os problemas sem a necessidade de acionar outros níveis”, destaca Nalini Rincon, head de Customer Support da Stone.
Unicórnio brasileiro do setor de meios de pagamento, a Stone tem como premissa que todos os colaboradores entendam como suas decisões afetam o dia a dia da operação e a relação com o consumidor final. Para facilitar o trabalho de quem está na linha de frente do atendimento, a companhia lançou recentemente o Professor Xavier, uma ferramenta que tem o poder de, por meio da inteligência artificial, predizer as demandas dos clientes, reduzir o número de chamados e preparar a equipe para situações em que o contato humano for indispensável. “Atendemos mais de 90% dos chamados em menos de 20 segundos e damos autonomia para a nossa linha de frente resolver os problemas sem a necessidade de acionar outros níveis”, destaca Nalini Rincon, head de Customer Support da Stone.
Embrapa
DRONES DE OLHO NO GADO
Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se descreve como uma empresa de inovação tecnológica. E projetos colaborativos de sucesso, como o de monitoramento de gado por drones, mostram que ela está no caminho certo. Coordenado pelo pesquisador Jayme Garcia Arnal Barbedo, ele permite a contagem do gado em grandes propriedades que adotam a pecuária extensiva. Antes, isso era possível por meio de satélites, mas as imagens, além de não apresentarem resolução espacial suficiente para identificar os animais individualmente, podem ser prejudicadas pela presença de nuvens. O projeto, que teve início em fevereiro deste ano, recebeu investimento de R$ 175 mil. “Ter acesso a essas informações é de fundamental importância para a definição das práticas de manejo mais adequadas e para a gestão da propriedade como um todo”, explica Barbedo. “Futuras pesquisas podem ajudar a obter outras informações a partir das imagens obtidas, como a detecção de animais doentes e a detecção do nascimento de novos bezerros”, exemplifica.
Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se descreve como uma empresa de inovação tecnológica. E projetos colaborativos de sucesso, como o de monitoramento de gado por drones, mostram que ela está no caminho certo. Coordenado pelo pesquisador Jayme Garcia Arnal Barbedo, ele permite a contagem do gado em grandes propriedades que adotam a pecuária extensiva. Antes, isso era possível por meio de satélites, mas as imagens, além de não apresentarem resolução espacial suficiente para identificar os animais individualmente, podem ser prejudicadas pela presença de nuvens. O projeto, que teve início em fevereiro deste ano, recebeu investimento de R$ 175 mil. “Ter acesso a essas informações é de fundamental importância para a definição das práticas de manejo mais adequadas e para a gestão da propriedade como um todo”, explica Barbedo. “Futuras pesquisas podem ajudar a obter outras informações a partir das imagens obtidas, como a detecção de animais doentes e a detecção do nascimento de novos bezerros”, exemplifica.
Seara
POR UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SAUDÁVEL
Ao encontro de consumidores que cobram cada vez mais sustentabilidade das marcas, a Seara passou a apostar em produtos orgânicos e veganos. Só este ano, foram três lançamentos: a Seara Nature, uma linha de produtos com conservantes naturais; o frango orgânico, fruto de animais alimentados com produtos de origem vegetal, como milho e soja não transgênicos; e um hambúrguer vegetariano com sabor e textura de carne feito com proteína 100% vegetal. “A Seara Alimentos investe constantemente em inovações, tecnologias e segue tendências mundiais, não apenas em alimentação, mas também em serviços”, explica José Cirilo, diretor-executivo de Marketing da Seara Alimentos. “Queremos agregar e entregar cada vez mais experiências gastronômicas e produtos de qualidade aos consumidores”.
Ao encontro de consumidores que cobram cada vez mais sustentabilidade das marcas, a Seara passou a apostar em produtos orgânicos e veganos. Só este ano, foram três lançamentos: a Seara Nature, uma linha de produtos com conservantes naturais; o frango orgânico, fruto de animais alimentados com produtos de origem vegetal, como milho e soja não transgênicos; e um hambúrguer vegetariano com sabor e textura de carne feito com proteína 100% vegetal. “A Seara Alimentos investe constantemente em inovações, tecnologias e segue tendências mundiais, não apenas em alimentação, mas também em serviços”, explica José Cirilo, diretor-executivo de Marketing da Seara Alimentos. “Queremos agregar e entregar cada vez mais experiências gastronômicas e produtos de qualidade aos consumidores”.
Bradesco
NA DIREÇÃO DO OPEN BANKING
No ranking de empresas mais inovadoras em dois segmentos (bancos e seguros e previdência e capitalização), o Bradesco é um dos líderes em open banking no Brasil. A ideia consiste no compartilhamento de dados bancários pessoais com o objetivo de oferecer um serviço mais adequado à renda do cliente, score ou mesmo interesse. No último ano, muitas das inovações do Grupo passaram pela BIA, sua inteligência artificial. Graças a ela, já é possível consultar saldo e até saber a cotação de moeda estrangeira por meio do WhatsApp ou acionar o seguro pelo Google Assistente. Todas essas iniciativas não surgiram ao acaso. “A inovação permeia toda a organização, de forma estruturada, baseada no ecossistema de inovação do Bradesco, o inovaBra”, explicou Antranik Haroutiounian, diretor do DPI do Bradesco. Para apoiar essa estrutura, o hub conta com um departamento de Pesquisa e Inovação que tem como missão buscar novas oportunidades de acordo com as necessidades dos clientes, vantagem competitiva, retorno financeiro ou ineditismo do ponto de vista de mercado.
No ranking de empresas mais inovadoras em dois segmentos (bancos e seguros e previdência e capitalização), o Bradesco é um dos líderes em open banking no Brasil. A ideia consiste no compartilhamento de dados bancários pessoais com o objetivo de oferecer um serviço mais adequado à renda do cliente, score ou mesmo interesse. No último ano, muitas das inovações do Grupo passaram pela BIA, sua inteligência artificial. Graças a ela, já é possível consultar saldo e até saber a cotação de moeda estrangeira por meio do WhatsApp ou acionar o seguro pelo Google Assistente. Todas essas iniciativas não surgiram ao acaso. “A inovação permeia toda a organização, de forma estruturada, baseada no ecossistema de inovação do Bradesco, o inovaBra”, explicou Antranik Haroutiounian, diretor do DPI do Bradesco. Para apoiar essa estrutura, o hub conta com um departamento de Pesquisa e Inovação que tem como missão buscar novas oportunidades de acordo com as necessidades dos clientes, vantagem competitiva, retorno financeiro ou ineditismo do ponto de vista de mercado.
Banco Sofisa Direto
O ROBÔ INVESTIDOR
No fim do ano passado, o Sofisa Direto incluiu no seu aplicativo um robô especializado em sugerir investimentos a partir de inteligência artificial. Para isso, ele utiliza algoritmos sofisticados para analisar os movimentos do mercado financeiro, o perfil dos clientes, a disponibilidade de recursos e as metas estabelecidas. A novidade – uma “mão na roda” para investidores de primeira viagem – foi decisiva para o banco alcançar destaque no estudo Whow! dentro do concorrido mercado de bancos digitais. “Fomos o primeiro banco 100% digital do País. O nosso foco era apenas criar um modelo barato, sem pegadinhas para o cliente e que fizesse ele ganhar dinheiro com a gente” lembra Alessandro Andrade, head do Sofisa Direto. Na ocasião, diz ele, o banco lançou uma plataforma sem agências, com tarifa zero e com investimentos em CDB com rentabilidade de 100% do CDI. “Ainda hoje, é algo inovador e que, em parte, foi copiado por outros bancos digitais. Não pensamos na inovação pela inovação, mas sim em eliminar pontos de atrito que causavam dor aos clientes”.
No fim do ano passado, o Sofisa Direto incluiu no seu aplicativo um robô especializado em sugerir investimentos a partir de inteligência artificial. Para isso, ele utiliza algoritmos sofisticados para analisar os movimentos do mercado financeiro, o perfil dos clientes, a disponibilidade de recursos e as metas estabelecidas. A novidade – uma “mão na roda” para investidores de primeira viagem – foi decisiva para o banco alcançar destaque no estudo Whow! dentro do concorrido mercado de bancos digitais. “Fomos o primeiro banco 100% digital do País. O nosso foco era apenas criar um modelo barato, sem pegadinhas para o cliente e que fizesse ele ganhar dinheiro com a gente” lembra Alessandro Andrade, head do Sofisa Direto. Na ocasião, diz ele, o banco lançou uma plataforma sem agências, com tarifa zero e com investimentos em CDB com rentabilidade de 100% do CDI. “Ainda hoje, é algo inovador e que, em parte, foi copiado por outros bancos digitais. Não pensamos na inovação pela inovação, mas sim em eliminar pontos de atrito que causavam dor aos clientes”.
red bull
ASAS AO EMPREENDEDORISMO
Festivais de música e atividades com atletas são ações conhecidas da Red Bull. Agora, a aposta da marca é o Red Bull Amaphiko, um projeto que nasceu em 2014 na África do Sul e conta com 45 empreendedores no Brasil em áreas como sustentabilidade, educação, dança e acessibilidade. Por meio de uma competição, projetos são selecionados para uma consultoria de dez dias com um mentor que ajuda a dar vida às ideias. Um dos cases mais conhecidos é o da SSEXBOX, um projeto social que busca oferecer perspectivas plurais sobre sexualidade e gênero. “No fundo, a gente está buscando pessoas criativas que tenham talento e energia para olhar para problemas e enxergar algum tipo de solução para as pessoas”, explica Gabriel Gomes, gerente de inovação social da Red Bull.
Festivais de música e atividades com atletas são ações conhecidas da Red Bull. Agora, a aposta da marca é o Red Bull Amaphiko, um projeto que nasceu em 2014 na África do Sul e conta com 45 empreendedores no Brasil em áreas como sustentabilidade, educação, dança e acessibilidade. Por meio de uma competição, projetos são selecionados para uma consultoria de dez dias com um mentor que ajuda a dar vida às ideias. Um dos cases mais conhecidos é o da SSEXBOX, um projeto social que busca oferecer perspectivas plurais sobre sexualidade e gênero. “No fundo, a gente está buscando pessoas criativas que tenham talento e energia para olhar para problemas e enxergar algum tipo de solução para as pessoas”, explica Gabriel Gomes, gerente de inovação social da Red Bull.
Ticket
O BENEFÍCIO DA AUTOMAÇÃO
Diante da necessidade de tornar seu back office mais eficiente, a Ticket, uma das maiores empresas de benefícios do País, usou a tecnologia de Robotic Process Automation (RPA) para automatizar 53 processos. Com a medida, coisas simples, como a solicitação de segunda via de cartão, a reativação dele ou a reversão de crédito, passaram a ser feitas em um dia útil. Ao todo, 6.800 ocorrências já foram atendidas de maneira robotizada, poupando 700 horas de trabalho humano. Desenvolvida pela Edenred no Brasil, a solução deu tão certo que foi exportada para outras unidades de negócio da companhia na França, no México, no Chile e no Peru. “Todo o projeto foi desenvolvido pelo time Brasil, que colocou a imaginação para trabalhar, a fim de criar uma ferramenta que se traduzisse no propósito da marca: tornar tangíveis formas inspiradoras de conexão de empresas, empregados e comerciantes”, diz Luiz Adolfo Gruppi Afonso, CIO da Edenred para Américas.
Diante da necessidade de tornar seu back office mais eficiente, a Ticket, uma das maiores empresas de benefícios do País, usou a tecnologia de Robotic Process Automation (RPA) para automatizar 53 processos. Com a medida, coisas simples, como a solicitação de segunda via de cartão, a reativação dele ou a reversão de crédito, passaram a ser feitas em um dia útil. Ao todo, 6.800 ocorrências já foram atendidas de maneira robotizada, poupando 700 horas de trabalho humano. Desenvolvida pela Edenred no Brasil, a solução deu tão certo que foi exportada para outras unidades de negócio da companhia na França, no México, no Chile e no Peru. “Todo o projeto foi desenvolvido pelo time Brasil, que colocou a imaginação para trabalhar, a fim de criar uma ferramenta que se traduzisse no propósito da marca: tornar tangíveis formas inspiradoras de conexão de empresas, empregados e comerciantes”, diz Luiz Adolfo Gruppi Afonso, CIO da Edenred para Américas.
Mastercard
CARTEIRA DIGITAL
Uma pesquisa realizada pela Mastercard em parceria com a Norstat no Brasil mostra que 52% dos consumidores abandonam suas compras no ambiente on-line quando esquecem a senha, por exemplo. Para tornar o processo de checkout mais fluido, a Mastercard lançou, em 2017, o Masterpass, uma carteira digital que permite ao cliente preencher as informações do cartão, seja ele Mastercard, seja Maestro, American Express, Diners Club ou Visa, apenas uma vez. Depois, basta utilizar o botão do Masterpass para finalizar a compra. “A Mastercard apoia o fluxo de pagamentos do mercado brasileiro e fornece serviços e soluções que permitam às pessoas pagarem da forma como preferem”, diz Sarah Buchwitz, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Mastercard Brasil e Cone Sul. “Compreender os benefícios percebidos pelo consumidor e os pontos críticos em sua jornada de compra nos ajudam a estar um passo à frente no desenvolvimento de soluções que tenham suas necessidades no centro de nossa estratégia”.
Uma pesquisa realizada pela Mastercard em parceria com a Norstat no Brasil mostra que 52% dos consumidores abandonam suas compras no ambiente on-line quando esquecem a senha, por exemplo. Para tornar o processo de checkout mais fluido, a Mastercard lançou, em 2017, o Masterpass, uma carteira digital que permite ao cliente preencher as informações do cartão, seja ele Mastercard, seja Maestro, American Express, Diners Club ou Visa, apenas uma vez. Depois, basta utilizar o botão do Masterpass para finalizar a compra. “A Mastercard apoia o fluxo de pagamentos do mercado brasileiro e fornece serviços e soluções que permitam às pessoas pagarem da forma como preferem”, diz Sarah Buchwitz, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Mastercard Brasil e Cone Sul. “Compreender os benefícios percebidos pelo consumidor e os pontos críticos em sua jornada de compra nos ajudam a estar um passo à frente no desenvolvimento de soluções que tenham suas necessidades no centro de nossa estratégia”.
GRUPO M.Ã.E
GIRL POWER
“Somos uma startup fundada por duas mulheres apaixonadas por suas famílias, que desmistificam a maternidade e têm uma visão fora da caixa sobre carreiras para mães”. Esse é o slogan do Grupo M.Ã.E – sigla para Maternidade Aliada ao Empreendedorismo. À frente da fundação e das atividades da startup estão Lia Castro e Carmem Madrilis. Elas usam a plataforma digital para fomentar o negócio de mães que precisam conciliar a rotina profissional com a maternidade. “Criamos uma ferramenta estratégica para aumentar o número de mulheres em cargos de liderança de grandes organizações. Queremos trazer soluções para complementar o programa de acolhimento à maternidade de organizações. Chega de maternidade solitária”, defendem as fundadoras. Entre as iniciativas do Grupo M.Ã.E está um livro no qual Lia e Carmem compartilham suas histórias. “Esse livro não é um manual. Ele é um empurrão. Uma inspiração. Uma luz no fim do túnel. Um abraço de encorajamento!”, diz Carmem.
“Somos uma startup fundada por duas mulheres apaixonadas por suas famílias, que desmistificam a maternidade e têm uma visão fora da caixa sobre carreiras para mães”. Esse é o slogan do Grupo M.Ã.E – sigla para Maternidade Aliada ao Empreendedorismo. À frente da fundação e das atividades da startup estão Lia Castro e Carmem Madrilis. Elas usam a plataforma digital para fomentar o negócio de mães que precisam conciliar a rotina profissional com a maternidade. “Criamos uma ferramenta estratégica para aumentar o número de mulheres em cargos de liderança de grandes organizações. Queremos trazer soluções para complementar o programa de acolhimento à maternidade de organizações. Chega de maternidade solitária”, defendem as fundadoras. Entre as iniciativas do Grupo M.Ã.E está um livro no qual Lia e Carmem compartilham suas histórias. “Esse livro não é um manual. Ele é um empurrão. Uma inspiração. Uma luz no fim do túnel. Um abraço de encorajamento!”, diz Carmem.
VITACON
IMÓVEL: UM BEM OU SERVIÇO?
Nos últimos anos, a Vitacon ganhou notoriedade pela venda de imóveis com metragens mais enxutas, porém em endereços badalados da cidade de São Paulo. A estratégia deu certo e, agora, a companhia quer promover uma revolução no setor: para ela, imóvel será um serviço e não um bem. Esse processo começou a se materializar por meio de uma ideia chamada Housi, uma plataforma 100% digital para alugar apartamentos de dez metros quadrados. Todos eles vêm com opção de internet e uma lista curiosa de serviços, como faxinas. De quebra, o serviço exclui a necessidade de um fiador. “Temos essa leitura de que o nosso negócio deve seguir na direção de um modelo membership (filiação ou clube), com foco na prestação de serviços em vez da venda de apartamento. Não acredito nesse modelo no qual uma pessoa se endivida por 30 anos. Vamos provocar uma segunda revolução no setor”, disse Alexandre Frankel, fundador e CEO da Vitacon.
Nos últimos anos, a Vitacon ganhou notoriedade pela venda de imóveis com metragens mais enxutas, porém em endereços badalados da cidade de São Paulo. A estratégia deu certo e, agora, a companhia quer promover uma revolução no setor: para ela, imóvel será um serviço e não um bem. Esse processo começou a se materializar por meio de uma ideia chamada Housi, uma plataforma 100% digital para alugar apartamentos de dez metros quadrados. Todos eles vêm com opção de internet e uma lista curiosa de serviços, como faxinas. De quebra, o serviço exclui a necessidade de um fiador. “Temos essa leitura de que o nosso negócio deve seguir na direção de um modelo membership (filiação ou clube), com foco na prestação de serviços em vez da venda de apartamento. Não acredito nesse modelo no qual uma pessoa se endivida por 30 anos. Vamos provocar uma segunda revolução no setor”, disse Alexandre Frankel, fundador e CEO da Vitacon.
ACCENTURE
INOVAÇÃO BASEADA EM ANALYTICS
Em 2017, a consultoria Accenture inaugurou, no Brasil, o Analytics Innovation Center, um centro de desenvolvimento e experimentação tecnológica localizado no Rio de Janeiro e que funciona como um hub de analytics. Esse é o quinto espaço do gênero no mundo. Os demais estão em Barcelona, Dublin, Atenas e Singapura. No espaço, trabalham mais de 200 profissionais, entre eles cientistas, engenheiros e arquitetos de dados. Uma das funções do espaço é promover a inovação baseada na análise de dados para ajudar áreas como marketing, cadeia de suprimentos, produção, finanças e de riscos a tomarem decisões mais assertivas. “Com a aplicação da inteligência analítica é possível transformar dados – internos e externos – em insights disruptivos, que auxiliam nas tomadas de decisão em marketing e em vendas, por exemplo”, diz Robson Sano, diretor de Data Science da Accenture no Brasil.
Em 2017, a consultoria Accenture inaugurou, no Brasil, o Analytics Innovation Center, um centro de desenvolvimento e experimentação tecnológica localizado no Rio de Janeiro e que funciona como um hub de analytics. Esse é o quinto espaço do gênero no mundo. Os demais estão em Barcelona, Dublin, Atenas e Singapura. No espaço, trabalham mais de 200 profissionais, entre eles cientistas, engenheiros e arquitetos de dados. Uma das funções do espaço é promover a inovação baseada na análise de dados para ajudar áreas como marketing, cadeia de suprimentos, produção, finanças e de riscos a tomarem decisões mais assertivas. “Com a aplicação da inteligência analítica é possível transformar dados – internos e externos – em insights disruptivos, que auxiliam nas tomadas de decisão em marketing e em vendas, por exemplo”, diz Robson Sano, diretor de Data Science da Accenture no Brasil.
AEC
O FUTURO DA GESTÃO DE PESSOAS
A inovação na AeC tem nome: Robbyson. Lançada oficialmente em 2017, trata-se de uma plataforma de gestão de pessoas que usa a gamificação para engajar os colaboradores e entender onde estão os gargalos de uma companhia. “Nós enxergamos uma forte necessidade de parar de mensurar a performance das pessoas pela média. Ninguém quer ser mediano. Numa grande operação, quando você não consegue avaliar as pessoas individualmente, você acaba enxergando os profissionais pela média. A média pode beneficiar aqueles que estão aquém do esperado e subestimar aqueles que entregam muito além da média”, afirma Cassio Azevedo, sócio da AeC. Se depender da empresa, o futuro da plataforma será promissor. “Nossa expectativa é revolucionar a gestão de pessoas e o atingimento de metas e produtividade das empresas”, garante o executivo.
A inovação na AeC tem nome: Robbyson. Lançada oficialmente em 2017, trata-se de uma plataforma de gestão de pessoas que usa a gamificação para engajar os colaboradores e entender onde estão os gargalos de uma companhia. “Nós enxergamos uma forte necessidade de parar de mensurar a performance das pessoas pela média. Ninguém quer ser mediano. Numa grande operação, quando você não consegue avaliar as pessoas individualmente, você acaba enxergando os profissionais pela média. A média pode beneficiar aqueles que estão aquém do esperado e subestimar aqueles que entregam muito além da média”, afirma Cassio Azevedo, sócio da AeC. Se depender da empresa, o futuro da plataforma será promissor. “Nossa expectativa é revolucionar a gestão de pessoas e o atingimento de metas e produtividade das empresas”, garante o executivo.
O BOTICÁRIO
A ESSÊNCIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Em parceria com a IBM e a empresa de fragrâncias alemã Symrise, o Boticário lançou, este ano, duas novas fragrâncias produzidas pela Philyra, uma inteligência artificial. A novidade é uma tentativa da marca de alcançar as Gerações Y e Z – os Millennials. Com uma base de dados de 1,7 milhão de fórmulas, além de informações como o número de vendas por países e faixas etárias, a ferramenta é capaz de fazer infinitas combinações. “Ao otimizarmos o processo, teremos profissionais mais disponíveis para fazer o que máquina não faz”, comenta Tiago Martinello, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário.
Em parceria com a IBM e a empresa de fragrâncias alemã Symrise, o Boticário lançou, este ano, duas novas fragrâncias produzidas pela Philyra, uma inteligência artificial. A novidade é uma tentativa da marca de alcançar as Gerações Y e Z – os Millennials. Com uma base de dados de 1,7 milhão de fórmulas, além de informações como o número de vendas por países e faixas etárias, a ferramenta é capaz de fazer infinitas combinações. “Ao otimizarmos o processo, teremos profissionais mais disponíveis para fazer o que máquina não faz”, comenta Tiago Martinello, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário.
PETROBRAS DISTRIBUIDORA
COMBUSTÍVEL PARA AS STARTUPS
Líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e lubrificantes, a BR Distribuidora está de olho nas startups. Pelo projeto InovaBR, responsável por incubar e acelerar ideias, oito projetos estão sendo, neste momento, acelerados. “As integrações entre grupos diversos, que trabalham inspirados pela metodologia ágil, trazem efeitos muito positivos para a companhia como um todo”, afirma Aspen Andersen, CIO da Petrobras Distribuidora. Além do InovaBR, a empresa promove um “Desafio de Startups”, que busca soluções inovadoras em mobilidade para pessoas, para negócios e sustentabilidade; e uma Comissão de Inovação, que hoje tem como foco o universo corporativo, a prototipação rápida, conexões com startups e interação com ecossistema de inovação aberta.
Líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e lubrificantes, a BR Distribuidora está de olho nas startups. Pelo projeto InovaBR, responsável por incubar e acelerar ideias, oito projetos estão sendo, neste momento, acelerados. “As integrações entre grupos diversos, que trabalham inspirados pela metodologia ágil, trazem efeitos muito positivos para a companhia como um todo”, afirma Aspen Andersen, CIO da Petrobras Distribuidora. Além do InovaBR, a empresa promove um “Desafio de Startups”, que busca soluções inovadoras em mobilidade para pessoas, para negócios e sustentabilidade; e uma Comissão de Inovação, que hoje tem como foco o universo corporativo, a prototipação rápida, conexões com startups e interação com ecossistema de inovação aberta.
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
MIT BRASILEIRO
A experimentação e a criação de novas tecnologias feitas no Brasil – e por brasileiros – é uma das conhecidas deficiências da educação superior no País. Uma exceção à regra é o Instituto Mauá de Tecnologia, uma espécie de MIT brasileiro. Localizada em São Caetano do Sul, a instituição de ensino foi uma das principais fornecedoras de mão de obra qualificada para a indústria automobilística que se instalou no ABC Paulista – também conhecida a Detroit brasileira. Isso ajudou a impulsionar e a desenvolver uma das atuais vocações da Mauá: o apreço por novas tecnologias. No ano passado, alunos, professores e pesquisadores do Centro de Pesquisa da instituição participaram de diversos grupos de pesquisa nas áreas de microondas, softwares de navegação de satélites, entre outros. “Nós entendemos que para um processo ou produto ser inovador deve ser sustentado com base no que chamamos de Tripé da Inovação. Ele é formado pelo conhecimento técnico e sua viabilidade (feasibility), pelas questões que tratam de processos comerciais e jurídicos tal como viabilidade econômica (viability) e, finalmente, pela beleza das formas e funcionalidades (desirability), área em que os designers são os principais protagonistas”, afirma Claudio Foltran, responsável pela Divisão de Inovação e Qualidade do Instituto Mauá de Tecnologia.
A experimentação e a criação de novas tecnologias feitas no Brasil – e por brasileiros – é uma das conhecidas deficiências da educação superior no País. Uma exceção à regra é o Instituto Mauá de Tecnologia, uma espécie de MIT brasileiro. Localizada em São Caetano do Sul, a instituição de ensino foi uma das principais fornecedoras de mão de obra qualificada para a indústria automobilística que se instalou no ABC Paulista – também conhecida a Detroit brasileira. Isso ajudou a impulsionar e a desenvolver uma das atuais vocações da Mauá: o apreço por novas tecnologias. No ano passado, alunos, professores e pesquisadores do Centro de Pesquisa da instituição participaram de diversos grupos de pesquisa nas áreas de microondas, softwares de navegação de satélites, entre outros. “Nós entendemos que para um processo ou produto ser inovador deve ser sustentado com base no que chamamos de Tripé da Inovação. Ele é formado pelo conhecimento técnico e sua viabilidade (feasibility), pelas questões que tratam de processos comerciais e jurídicos tal como viabilidade econômica (viability) e, finalmente, pela beleza das formas e funcionalidades (desirability), área em que os designers são os principais protagonistas”, afirma Claudio Foltran, responsável pela Divisão de Inovação e Qualidade do Instituto Mauá de Tecnologia.
MAGAZINE LUIZA
TEORIA EM PRÁTICA
Muitas vezes comparado à Amazon, o Magazine Luiza mostra não só que está preparado para a era digital como quer continuar liderando o movimento de digitalização do varejo brasileiro. Enquanto o mercado on-line como um todo cresceu 13,4% no último trimestre de 2018, segundo o Ebit, as vendas fora das lojas físicas do Magalu cresceram impressionantes 57,4% no período. O e‑commerce já representa 38% das vendas da empresa. Grande parte deste sucesso pode ser creditada ao Luiza Labs, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Magazine Luiza. Na empresa, tudo que é relacionado à tecnologia passa por pelo menos um dos núcleos da equipe de 800 profissionais. O Labs é responsável por grandes projetos, entre eles estão o Magazine e Você – que cria lojas virtuais para qualquer pessoa – e o Bob – aplicação de Big Data responsável por todas as recomendações de produtos do e‑commerce. “O Labs nasceu com a ideia de transformar o mindset da empresa”, afirma Daniel Cassiano, diretor do Luiza Labs. Segundo o executivo, o Luiza Labs pode entregar projetos que normalmente levariam um ano em até três meses. Isso acontece por causa do processo de seleção: “O principal fator para contratação não é técnico, mas sim a bagagem cultural e comportamental. Uma vez que a gente acerta, o restante fica mais tranquilo”, explica.
Muitas vezes comparado à Amazon, o Magazine Luiza mostra não só que está preparado para a era digital como quer continuar liderando o movimento de digitalização do varejo brasileiro. Enquanto o mercado on-line como um todo cresceu 13,4% no último trimestre de 2018, segundo o Ebit, as vendas fora das lojas físicas do Magalu cresceram impressionantes 57,4% no período. O e‑commerce já representa 38% das vendas da empresa. Grande parte deste sucesso pode ser creditada ao Luiza Labs, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Magazine Luiza. Na empresa, tudo que é relacionado à tecnologia passa por pelo menos um dos núcleos da equipe de 800 profissionais. O Labs é responsável por grandes projetos, entre eles estão o Magazine e Você – que cria lojas virtuais para qualquer pessoa – e o Bob – aplicação de Big Data responsável por todas as recomendações de produtos do e‑commerce. “O Labs nasceu com a ideia de transformar o mindset da empresa”, afirma Daniel Cassiano, diretor do Luiza Labs. Segundo o executivo, o Luiza Labs pode entregar projetos que normalmente levariam um ano em até três meses. Isso acontece por causa do processo de seleção: “O principal fator para contratação não é técnico, mas sim a bagagem cultural e comportamental. Uma vez que a gente acerta, o restante fica mais tranquilo”, explica.
ENERGIA E UTILITIES | NEOENERGIA
ENERGIA NA PONTA DOS DEDOS
A Elektro, empresa do Grupo Neoenergia, lançou em novembro do ano passado o projeto Energia do Futuro. Ele propõe um novo modelo de distribuição de energia elétrica nas cidades de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, por meio da instalação de medidores inteligentes. A Elektro já iniciou a instalação de 2 mil aparelhos em residências de Atibaia no último mês e garante que, até o fim do ano, 75 mil equipamentos vão possibilitar aos clientes das três cidades fazer um acompanhamento diário do consumo de energia e definir um plano de economia via app. Para garantir uma comunicação eficiente, a Elektro fechou uma parceria com a Nokia para implantação de uma rede de comunicação 4G LTE. Será a primeira do tipo no País. O grupo conta ainda com uma verba de R$ 25 milhões por ano para investimento em tecnologias voltadas a redes inteligentes, geração distribuída e fontes de energia renováveis.
A Elektro, empresa do Grupo Neoenergia, lançou em novembro do ano passado o projeto Energia do Futuro. Ele propõe um novo modelo de distribuição de energia elétrica nas cidades de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, por meio da instalação de medidores inteligentes. A Elektro já iniciou a instalação de 2 mil aparelhos em residências de Atibaia no último mês e garante que, até o fim do ano, 75 mil equipamentos vão possibilitar aos clientes das três cidades fazer um acompanhamento diário do consumo de energia e definir um plano de economia via app. Para garantir uma comunicação eficiente, a Elektro fechou uma parceria com a Nokia para implantação de uma rede de comunicação 4G LTE. Será a primeira do tipo no País. O grupo conta ainda com uma verba de R$ 25 milhões por ano para investimento em tecnologias voltadas a redes inteligentes, geração distribuída e fontes de energia renováveis.
ENTREGAS POR APP | LOGGI
ENTREGAS SOBRE DUAS RODAS
Os desafios logísticos brasileiros se mostram um universo de possibilidades para investidores estrangeiros. Que o digam SoftBank, Microsoft, GGV, Fifth Wall e Velt Partners, que se uniram para fundar a Loggi, um aplicativo brasileiro de entregas por motoboys. Recentemente, a startup arrecadou US$ 150 milhões, tornando-se um unicórnio, com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. “Este é um marco financeiro que confirma que a Loggi está no caminho certo para alcançar sua missão de conectar o Brasil, reinventando a logística com o uso de tecnologia”, destaca Fabien Mendez, CEO da Loggi. O investimento será destinado à expansão territorial da startup, com a criação de centros de expedições urbanos e o aumento da malha logística, incluindo transporte aéreo. O aporte também deve catapultar o serviço de entrega no mesmo dia para outros municípios, um desafio e tanto para o e‑commerce.
Os desafios logísticos brasileiros se mostram um universo de possibilidades para investidores estrangeiros. Que o digam SoftBank, Microsoft, GGV, Fifth Wall e Velt Partners, que se uniram para fundar a Loggi, um aplicativo brasileiro de entregas por motoboys. Recentemente, a startup arrecadou US$ 150 milhões, tornando-se um unicórnio, com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. “Este é um marco financeiro que confirma que a Loggi está no caminho certo para alcançar sua missão de conectar o Brasil, reinventando a logística com o uso de tecnologia”, destaca Fabien Mendez, CEO da Loggi. O investimento será destinado à expansão territorial da startup, com a criação de centros de expedições urbanos e o aumento da malha logística, incluindo transporte aéreo. O aporte também deve catapultar o serviço de entrega no mesmo dia para outros municípios, um desafio e tanto para o e‑commerce.
DROGARIA ONOFRE
ROBÔ FARMACÊUTICO
Em sua loja-conceito, na Avenida Paulista, em São Paulo, a Onofre apostou na experiência digital. Lá, os consumidores podem fazer o checkout nos totens de autoatendimento e retirar os pedidos online, mas o grande astro da unidade é o robô farmacêutico. O equipamento automatiza o processo de armazenamento, separação e de distribuição de remédios. Assim, ajuda a evitar desperdícios, monitorando a dosagem e a data de validade das medicações. A máquina leva apenas 30 segundos para pegar o medicamento e entregar ao farmacêutico. Além disso, produz um relatório que mostra o volume de saída de cada produto do estoque, além de possuir um refrigerador para armazenar as medicações que necessitam de temperaturas controladas. “Na Onofre, nós analisamos quais são as maiores dores antes de pensar a automação”, diz Elizangela Kioko, presidente da Onofre.
Em sua loja-conceito, na Avenida Paulista, em São Paulo, a Onofre apostou na experiência digital. Lá, os consumidores podem fazer o checkout nos totens de autoatendimento e retirar os pedidos online, mas o grande astro da unidade é o robô farmacêutico. O equipamento automatiza o processo de armazenamento, separação e de distribuição de remédios. Assim, ajuda a evitar desperdícios, monitorando a dosagem e a data de validade das medicações. A máquina leva apenas 30 segundos para pegar o medicamento e entregar ao farmacêutico. Além disso, produz um relatório que mostra o volume de saída de cada produto do estoque, além de possuir um refrigerador para armazenar as medicações que necessitam de temperaturas controladas. “Na Onofre, nós analisamos quais são as maiores dores antes de pensar a automação”, diz Elizangela Kioko, presidente da Onofre.
3M DO BRASIL
INOVAÇÃO NA VEIA
No último ano, a 3M investiu 3,8% das vendas em pesquisa e desenvolvimento, lançou 48 novos produtos e teve 133 concessões de patente. “A 3M realiza estudos sobre megatendências e identifica continuamente, por meio de pesquisas, análises de dados e intensa interação com seus clientes, quais são os problemas ou dificuldades que ela pode solucionar por meio de novos produtos ou soluções”, explica Paulo Gandolfi, diretor de P&D da empresa. Uma das inovações são as resinas Filtek One Bulk Fill para uso na odontopediatria. Desenvolvido pelos laboratórios da 3M nos Estados Unidos e na Alemanha, o novo tipo de resina possibilita que pacientes pediátricos e dentistas tenham uma melhor experiência durante o procedimento de restauração, reduzindo as etapas da intervenção e dando mais longevidade ao produto. Outras tecnologias vêm sendo desenvolvidas em áreas como reparação automotiva, proteção de redes elétricas em áreas de contato com vegetação e empacotamento através de soluções via internet das coisas. “Fazemos e compramos muitas pesquisas para entender as necessidades dos consumidores, mudanças de comportamento e expectativa. Além disso, trocamos informações com nossos colegas de laboratórios, marketing e vendas de outros países para identificar algo já criado que possa contribuir com a necessidade do nosso cliente no Brasil”, conta Gandolfi.
No último ano, a 3M investiu 3,8% das vendas em pesquisa e desenvolvimento, lançou 48 novos produtos e teve 133 concessões de patente. “A 3M realiza estudos sobre megatendências e identifica continuamente, por meio de pesquisas, análises de dados e intensa interação com seus clientes, quais são os problemas ou dificuldades que ela pode solucionar por meio de novos produtos ou soluções”, explica Paulo Gandolfi, diretor de P&D da empresa. Uma das inovações são as resinas Filtek One Bulk Fill para uso na odontopediatria. Desenvolvido pelos laboratórios da 3M nos Estados Unidos e na Alemanha, o novo tipo de resina possibilita que pacientes pediátricos e dentistas tenham uma melhor experiência durante o procedimento de restauração, reduzindo as etapas da intervenção e dando mais longevidade ao produto. Outras tecnologias vêm sendo desenvolvidas em áreas como reparação automotiva, proteção de redes elétricas em áreas de contato com vegetação e empacotamento através de soluções via internet das coisas. “Fazemos e compramos muitas pesquisas para entender as necessidades dos consumidores, mudanças de comportamento e expectativa. Além disso, trocamos informações com nossos colegas de laboratórios, marketing e vendas de outros países para identificar algo já criado que possa contribuir com a necessidade do nosso cliente no Brasil”, conta Gandolfi.
SAMSUNG
PRODUTOS INTELIGENTES
Considerada a empresa mais inovadora na categoria Eletroeletrônicos, a Samsung tem como premissa incentivar o desenvolvimento de soluções que gerem mudanças positivas na vida das pessoas. Este ano, a companhia lançou as smart TVs QLED 8K com um processador que utiliza inteligência artificial para melhorar a imagem. “Para realizar esse upscaling, a TV faz uma análise de cada cena em tempo real e consulta um banco interno com mais de 8 milhões de imagens em alta e baixa resolução. Todas elas servem como referência para preencher os pixels faltantes, independentemente do conteúdo nativo (4K, full HD ou HD), fazendo com que detalhes e texturas sejam recriados e atinjam qualidade próxima ao 8K”, conta Eduardo Conejo, gerente de Inovação da Samsung na América Latina. Outras novidades foram os smartphones da linha Galaxy S9, S9+ e Note9, que trouxeram a abertura dupla das câmeras, a linha Galaxy S10, com inovações como o carregamento da bateria por contato, e a QDrive, lava e seca inteligente que, além de reduzir o tempo de lavagem, é integrada à plataforma de Internet das Coisas da Samsung para garantir a conectividade da máquina.
Considerada a empresa mais inovadora na categoria Eletroeletrônicos, a Samsung tem como premissa incentivar o desenvolvimento de soluções que gerem mudanças positivas na vida das pessoas. Este ano, a companhia lançou as smart TVs QLED 8K com um processador que utiliza inteligência artificial para melhorar a imagem. “Para realizar esse upscaling, a TV faz uma análise de cada cena em tempo real e consulta um banco interno com mais de 8 milhões de imagens em alta e baixa resolução. Todas elas servem como referência para preencher os pixels faltantes, independentemente do conteúdo nativo (4K, full HD ou HD), fazendo com que detalhes e texturas sejam recriados e atinjam qualidade próxima ao 8K”, conta Eduardo Conejo, gerente de Inovação da Samsung na América Latina. Outras novidades foram os smartphones da linha Galaxy S9, S9+ e Note9, que trouxeram a abertura dupla das câmeras, a linha Galaxy S10, com inovações como o carregamento da bateria por contato, e a QDrive, lava e seca inteligente que, além de reduzir o tempo de lavagem, é integrada à plataforma de Internet das Coisas da Samsung para garantir a conectividade da máquina.
ACHÉ
SCANNER PARA MEDICAMENTOS
Para facilitar a vida do consumidor, a rede de laboratórios Aché desenvolveu o Aché Meus Medicamentos, um aplicativo que identifica o medicamento, sua origem, etapas de produção e bulas originais. Disponível nas versões Android e iOS, a plataforma utiliza a câmera do smartphone para fazer o escaneamento do produto e disponibiliza vídeos explicativos sobre o remédio. De acordo com o Aché, a iniciativa visa apoiar o programa de rastreabilidade do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Aprovado em 2017, o SNCM passa a valer para toda a cadeia farmacêutica a partir de 2021 e pretende garantir a rastreabilidade dos medicamentos, evitando a compra de remédios falsificados, roubados ou adulterados. O aplicativo grava o histórico do paciente com horários e dias para a medicação. “É um recurso interessante para quem toma mais de um comprimido por dia, já que o paciente pode agendar mais de um alarme e garantir a adesão correta aos tratamentos”, comemora Fábio Fortunato, gerente de Produtos da franquia Respiratória do Aché.
Para facilitar a vida do consumidor, a rede de laboratórios Aché desenvolveu o Aché Meus Medicamentos, um aplicativo que identifica o medicamento, sua origem, etapas de produção e bulas originais. Disponível nas versões Android e iOS, a plataforma utiliza a câmera do smartphone para fazer o escaneamento do produto e disponibiliza vídeos explicativos sobre o remédio. De acordo com o Aché, a iniciativa visa apoiar o programa de rastreabilidade do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Aprovado em 2017, o SNCM passa a valer para toda a cadeia farmacêutica a partir de 2021 e pretende garantir a rastreabilidade dos medicamentos, evitando a compra de remédios falsificados, roubados ou adulterados. O aplicativo grava o histórico do paciente com horários e dias para a medicação. “É um recurso interessante para quem toma mais de um comprimido por dia, já que o paciente pode agendar mais de um alarme e garantir a adesão correta aos tratamentos”, comemora Fábio Fortunato, gerente de Produtos da franquia Respiratória do Aché.
BRASKEM
PET SUSTENTÁVEL
Líder em produção de resina de base renovável no mundo, a Braskem vem fazendo, desde o ano passado, testes para verificar a possibilidade de usar o açúcar como catalisador na produção de monoetilenoglicol (MEG), um dos principais ingredientes do PET. A iniciativa surgiu de uma parceria com a empresa dinamarquesa Haldor Topsoe, especialista em catalisadores. A previsão é de que o PET à base de cana-de-açúcar seja lançado no mercado em 2021, mas já no ano que vem os clientes vão começar a receber amostras para testarem em seus produtos. “A inovação na Braskem permeia todas as áreas da empresa, não sendo exclusividade do setor de ciência e tecnologia. Ela vai desde a área de sustentabilidade, com projetos como Braskem Labs – que incentiva empreendedores a pensarem soluções socioambientais inovadoras –, até o relacionamento com o cliente”, explica Gilfranque Leite, diretor de Inovação e Tecnologia da Braskem. “Entender para onde a sociedade se move é essencial para compreendermos para onde essas demandas evoluem e desenvolvermos estratégias para resolver os problemas que precisamos resolver”.
Líder em produção de resina de base renovável no mundo, a Braskem vem fazendo, desde o ano passado, testes para verificar a possibilidade de usar o açúcar como catalisador na produção de monoetilenoglicol (MEG), um dos principais ingredientes do PET. A iniciativa surgiu de uma parceria com a empresa dinamarquesa Haldor Topsoe, especialista em catalisadores. A previsão é de que o PET à base de cana-de-açúcar seja lançado no mercado em 2021, mas já no ano que vem os clientes vão começar a receber amostras para testarem em seus produtos. “A inovação na Braskem permeia todas as áreas da empresa, não sendo exclusividade do setor de ciência e tecnologia. Ela vai desde a área de sustentabilidade, com projetos como Braskem Labs – que incentiva empreendedores a pensarem soluções socioambientais inovadoras –, até o relacionamento com o cliente”, explica Gilfranque Leite, diretor de Inovação e Tecnologia da Braskem. “Entender para onde a sociedade se move é essencial para compreendermos para onde essas demandas evoluem e desenvolvermos estratégias para resolver os problemas que precisamos resolver”.
SKY
CONSULTORA DA TELINHA
Lançada em abril do ano passado, a K, assistente digital da Sky, tem-se tornado uma consultora na indicação de programações e filmes para os clientes. Com mensagens informais e despojadas, a empresa já registrou mais de 1 milhão de conversas com ela. Três em cada dez interações buscam sugestões de programação. Disponível no app, K dá dicas de canais, envia mensagens de acordo com datas especiais e ajuda o cliente em problemas relacionados a imagem, sinal, fatura e visita técnica. A K também atua proativamente ao perguntar se ele quer ser avisado quando um determinado filme estrear nos canais da operadora, e interage em datas sazonais. Entre as mensagens simpáticas está essa aqui: “Hoje é Dia dos Namorados. Tá tudo lotado, né?! Que tal ficar em casa e curtir um filminho? Me fala o que você quer assistir que eu procuro para você”. “A gente trabalha todos os dias para elevar a nossa barra porque o cliente está sempre elevando as suas expectativas”, diz Raphael Duailibi, vice-presidente de clientes da Sky.
Lançada em abril do ano passado, a K, assistente digital da Sky, tem-se tornado uma consultora na indicação de programações e filmes para os clientes. Com mensagens informais e despojadas, a empresa já registrou mais de 1 milhão de conversas com ela. Três em cada dez interações buscam sugestões de programação. Disponível no app, K dá dicas de canais, envia mensagens de acordo com datas especiais e ajuda o cliente em problemas relacionados a imagem, sinal, fatura e visita técnica. A K também atua proativamente ao perguntar se ele quer ser avisado quando um determinado filme estrear nos canais da operadora, e interage em datas sazonais. Entre as mensagens simpáticas está essa aqui: “Hoje é Dia dos Namorados. Tá tudo lotado, né?! Que tal ficar em casa e curtir um filminho? Me fala o que você quer assistir que eu procuro para você”. “A gente trabalha todos os dias para elevar a nossa barra porque o cliente está sempre elevando as suas expectativas”, diz Raphael Duailibi, vice-presidente de clientes da Sky.
GROW
VÁ DE PATINETE
Não faz muito tempo, parecia impensável que patinetes e bicicletas entrariam no hall de soluções para mobilidade urbana, competindo por espaço com os veículos tradicionais, como carros e motos. Mas hoje os veículos alternativos já fazem parte da paisagem de grandes cidades brasileiras. O sucesso do compartilhamento desses novos modais criou a Grow. Resultado da fusão da mexicana Grin com a brasileira Yellow, a empresa surge não apenas como uma solução para a mobilidade urbana, mas também para a redução da emissão de poluentes. Segundo o Detran-SP, o número de veículos movidos a combustíveis poluentes em todo o Estado de São Paulo ultrapassa os 30 milhões para uma população de 44 milhões de pessoas. Na capital, são mais de 8 milhões de veículos desse tipo para 12 milhões de cidadãos. Pior: entre 2009 e 2017, a malha viária no Brasil cresceu apenas 0,5%, enquanto o número de veículos bateu crescimento de 63%. Essa realidade estende-se pelos países da América Latina, onde Grin e Yellow concentram seus esforços. Segundo Jonathan Lewy, cofundador da Grin e presidente do conselho da Grow Mobility Inc., a oportunidade de mercado na região é enorme. “Ambas as empresas estão escalando o mais rápido possível para atender à demanda dos usuários em toda a região. Essa transação apresentou uma grande oportunidade de combinar forças e recursos para avançar mais rapidamente e atender a nossa região de origem”, revela o executivo.
Não faz muito tempo, parecia impensável que patinetes e bicicletas entrariam no hall de soluções para mobilidade urbana, competindo por espaço com os veículos tradicionais, como carros e motos. Mas hoje os veículos alternativos já fazem parte da paisagem de grandes cidades brasileiras. O sucesso do compartilhamento desses novos modais criou a Grow. Resultado da fusão da mexicana Grin com a brasileira Yellow, a empresa surge não apenas como uma solução para a mobilidade urbana, mas também para a redução da emissão de poluentes. Segundo o Detran-SP, o número de veículos movidos a combustíveis poluentes em todo o Estado de São Paulo ultrapassa os 30 milhões para uma população de 44 milhões de pessoas. Na capital, são mais de 8 milhões de veículos desse tipo para 12 milhões de cidadãos. Pior: entre 2009 e 2017, a malha viária no Brasil cresceu apenas 0,5%, enquanto o número de veículos bateu crescimento de 63%. Essa realidade estende-se pelos países da América Latina, onde Grin e Yellow concentram seus esforços. Segundo Jonathan Lewy, cofundador da Grin e presidente do conselho da Grow Mobility Inc., a oportunidade de mercado na região é enorme. “Ambas as empresas estão escalando o mais rápido possível para atender à demanda dos usuários em toda a região. Essa transação apresentou uma grande oportunidade de combinar forças e recursos para avançar mais rapidamente e atender a nossa região de origem”, revela o executivo.
CENTAURO
HUBS DE EXPERIÊNCIAS
Ao passo que as lojas virtuais tomam conta do conceito de comodidade, o varejo físico caminha em direção à prestação de serviços. As lojas se tornaram pontos de encontro de fãs com influenciadores, centros de assistência técnica e sedes para palestras e workshops. A Centauro acompanha esse movimento com o seu novo modelo de loja. O objetivo da marca é ser vista pelos consumidores como um hub de esportes, um lugar onde eles possam acompanhar a transmissão de eventos esportivos, aulas e eventos promovidos em parceria com outras marcas. “Nós entendemos que as lojas são um centro de experiência. Passamos a ter uma loja que quebra as barreiras entre físico e digital”, diz Artur Silva, diretor de Marketing da Centauro. A G5, como foi nomeada a nova geração de lojas da Centauro, tem nove funcionalidades que tornam as unidades mais ágeis e tecnológicas. Entre as novidades estão provadores inteligentes e esteiras para teste de calçados.
Ao passo que as lojas virtuais tomam conta do conceito de comodidade, o varejo físico caminha em direção à prestação de serviços. As lojas se tornaram pontos de encontro de fãs com influenciadores, centros de assistência técnica e sedes para palestras e workshops. A Centauro acompanha esse movimento com o seu novo modelo de loja. O objetivo da marca é ser vista pelos consumidores como um hub de esportes, um lugar onde eles possam acompanhar a transmissão de eventos esportivos, aulas e eventos promovidos em parceria com outras marcas. “Nós entendemos que as lojas são um centro de experiência. Passamos a ter uma loja que quebra as barreiras entre físico e digital”, diz Artur Silva, diretor de Marketing da Centauro. A G5, como foi nomeada a nova geração de lojas da Centauro, tem nove funcionalidades que tornam as unidades mais ágeis e tecnológicas. Entre as novidades estão provadores inteligentes e esteiras para teste de calçados.
FIAT CHRYSLER AUTOMOBILES (FCA)
ROBÔS NA FÁBRICA E NO ATENDIMENTO
Na Fiat Chrysler Automobiles (FCA), a busca por inovações que melhorem o processo de produção e a experiência do cliente é cada vez maior. “Temos o desafio de ressignificar o carro do futuro. O automóvel está se transformando em uma plataforma conectada, cada vez mais autônoma, associada a um cliente mais digital, informado e exigente”, comenta Breno Kamei, diretor de Portfólio, Pesquisa e Inteligência Competitiva da FCA para a América Latina. Entre as novidades está o uso de machine learning em robôs responsáveis por soldar peças na área de funilaria. “Verificamos no Polo Automotivo Fiat em Betim a melhoria de 37% nos índices de qualidade desse processo”, comenta André Souza, CIO da empresa para a América Latina.
Na Fiat Chrysler Automobiles (FCA), a busca por inovações que melhorem o processo de produção e a experiência do cliente é cada vez maior. “Temos o desafio de ressignificar o carro do futuro. O automóvel está se transformando em uma plataforma conectada, cada vez mais autônoma, associada a um cliente mais digital, informado e exigente”, comenta Breno Kamei, diretor de Portfólio, Pesquisa e Inteligência Competitiva da FCA para a América Latina. Entre as novidades está o uso de machine learning em robôs responsáveis por soldar peças na área de funilaria. “Verificamos no Polo Automotivo Fiat em Betim a melhoria de 37% nos índices de qualidade desse processo”, comenta André Souza, CIO da empresa para a América Latina.
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA
O DIAGNÓSTICO DO WATSON
O uso de processamento de linguagem e machine learning é a aposta do IBM Watson, desenvolvido pela A Beneficência Portuguesa de São Paulo, BP, em parceria com a tecnologia e inteligência da IBM. Com a classificação de informações descritas pelos prontuários eletrônicos dos pacientes para identificar diagnósticos, a tecnologia da empresa tem como objetivo, principalmente, oferecer uma melhor assistência para o usuário. De acordo com Lílian Quintal Hoffmann, diretora-executiva de Tecnologia e Operações da BP, tecnologias aplicadas à saúde são uma promessa para melhorar uma área de atendimento potencial do consumidor. “Muito mais que aplicativos, a transformação digital tem o potencial para difundir saúde, pois nos abre possibilidade de fazer diferente, mais e melhor. Aqui na BP, por exemplo, já estamos trabalhando para um futuro próximo, como a robotização e a criação de algoritmos, que abre novos horizontes para a nossa instituição e que tragam melhoria no atendimento prestado, no apoio à decisão, nas informações preditivas e no ganho real para nossos pacientes”, completa.
O uso de processamento de linguagem e machine learning é a aposta do IBM Watson, desenvolvido pela A Beneficência Portuguesa de São Paulo, BP, em parceria com a tecnologia e inteligência da IBM. Com a classificação de informações descritas pelos prontuários eletrônicos dos pacientes para identificar diagnósticos, a tecnologia da empresa tem como objetivo, principalmente, oferecer uma melhor assistência para o usuário. De acordo com Lílian Quintal Hoffmann, diretora-executiva de Tecnologia e Operações da BP, tecnologias aplicadas à saúde são uma promessa para melhorar uma área de atendimento potencial do consumidor. “Muito mais que aplicativos, a transformação digital tem o potencial para difundir saúde, pois nos abre possibilidade de fazer diferente, mais e melhor. Aqui na BP, por exemplo, já estamos trabalhando para um futuro próximo, como a robotização e a criação de algoritmos, que abre novos horizontes para a nossa instituição e que tragam melhoria no atendimento prestado, no apoio à decisão, nas informações preditivas e no ganho real para nossos pacientes”, completa.
SULAMÉRICA
PEDIATRA SEM SAIR DE CASA
Desde 2007, a SulAmérica usa chatbots no atendimento ao cliente. A novidade é que, desde o ano passado, com a evolução dos algoritmos, passou a disponibilizar um assistente virtual, que diminuiu em 90% o tempo médio de resposta e aumentou para 50% o índice de resoluções imediatas. O cliente encontra o AVI tanto no site da SulAmérica quanto no aplicativo SulAmérica Saúde. “Conforme as novas tecnologias se tornam cada vez mais disseminadas e acessíveis para empresas de todas as indústrias, ganharão vantagem competitiva aquelas que souberem utilizá-las para gerar valor para o consumidor”, afirma Cristiano Barbieri, vice-presidente de Estratégia Digital, Advanced Analytics, Inovação e TI da SulAmérica. Entre as iniciativas recentes que merecem destaque estão o Médico em Casa, que permite agendar atendimento médico em domicílio para crianças de até 12 anos e beneficiários a partir de 65 anos, e o recém-lançado Médico na Tela, que dá aos responsáveis por crianças de até 12 anos a opção de solicitar uma videochamada com pediatra para receber orientações e tirar dúvidas.
Desde 2007, a SulAmérica usa chatbots no atendimento ao cliente. A novidade é que, desde o ano passado, com a evolução dos algoritmos, passou a disponibilizar um assistente virtual, que diminuiu em 90% o tempo médio de resposta e aumentou para 50% o índice de resoluções imediatas. O cliente encontra o AVI tanto no site da SulAmérica quanto no aplicativo SulAmérica Saúde. “Conforme as novas tecnologias se tornam cada vez mais disseminadas e acessíveis para empresas de todas as indústrias, ganharão vantagem competitiva aquelas que souberem utilizá-las para gerar valor para o consumidor”, afirma Cristiano Barbieri, vice-presidente de Estratégia Digital, Advanced Analytics, Inovação e TI da SulAmérica. Entre as iniciativas recentes que merecem destaque estão o Médico em Casa, que permite agendar atendimento médico em domicílio para crianças de até 12 anos e beneficiários a partir de 65 anos, e o recém-lançado Médico na Tela, que dá aos responsáveis por crianças de até 12 anos a opção de solicitar uma videochamada com pediatra para receber orientações e tirar dúvidas.
ACCORHOTELS
ROBÔ CONCIERGE
Com mais de 4.800 hotéis e resorts em cerca de cem diferentes países e uma equipe de mais de 250 mil pessoas, o Grupo Accor tem um grande desafio pela frente: entregar experiência aos hóspedes. Uma das saídas foi investir em empresas disruptivas. Foram mais de 12 aquisições de startups desde 2016; entre elas a Onefinestay, que aluga casas e vilas luxuosas em lugares incríveis para que os hóspedes aproveitem sua estadia com conforto e com o suporte de uma equipe de atendimento 24 horas por dia. “O Airbnb nos fez repensar em experiências mais autênticas”, disse Maud Bailly, Chief Digital Officer do Grupo. Outra obsessão da Accor é oferecer uma experiência diferenciada em todas as etapas da jornada. “No Pullman Vila Olímpia há um robô que recebe o visitante, dando indicações de horários, restaurantes etc. Ele não vai substituir o funcionário, mas pode tornar a experiência mais divertida”, conta Patrick Mendes, CEO América do Sul da AccorHotels.
Com mais de 4.800 hotéis e resorts em cerca de cem diferentes países e uma equipe de mais de 250 mil pessoas, o Grupo Accor tem um grande desafio pela frente: entregar experiência aos hóspedes. Uma das saídas foi investir em empresas disruptivas. Foram mais de 12 aquisições de startups desde 2016; entre elas a Onefinestay, que aluga casas e vilas luxuosas em lugares incríveis para que os hóspedes aproveitem sua estadia com conforto e com o suporte de uma equipe de atendimento 24 horas por dia. “O Airbnb nos fez repensar em experiências mais autênticas”, disse Maud Bailly, Chief Digital Officer do Grupo. Outra obsessão da Accor é oferecer uma experiência diferenciada em todas as etapas da jornada. “No Pullman Vila Olímpia há um robô que recebe o visitante, dando indicações de horários, restaurantes etc. Ele não vai substituir o funcionário, mas pode tornar a experiência mais divertida”, conta Patrick Mendes, CEO América do Sul da AccorHotels.
TRIGG
INOVAÇÃO DENTRO DA CASA (DO CLIENTE)
Antes de se lançar no mercado, a Trigg fez um intenso trabalho de pesquisa. “Íamos à casa das pessoas e ficávamos quatro horas ali para entender o dia a dia delas: como pagavam o transporte, se tinham filho, quantas vezes por semana iam ao mercado… Tudo isso para identificar grupos por afinidades”, afirma a cofundadora da startup, Marcela Miranda. Desde o começo das suas operações, em 2017, a fintech tem como objetivo trazer ao mercado novas soluções de pagamento. A Trigg cresceu no concorrido mercado de meios de pagamento ao apostar em um cartão digital com cashback. Ela se destacou ainda como a primeira fintech a oferecer transações por meio da carteira eletrônica da Samsung no Brasil, a Samsung Pay. “Acreditamos na inovação nos meios de pagamentos. Todas as tecnologias ‘pay’ vão mudar rapidamente a forma como compramos”, destaca a executiva.
Antes de se lançar no mercado, a Trigg fez um intenso trabalho de pesquisa. “Íamos à casa das pessoas e ficávamos quatro horas ali para entender o dia a dia delas: como pagavam o transporte, se tinham filho, quantas vezes por semana iam ao mercado… Tudo isso para identificar grupos por afinidades”, afirma a cofundadora da startup, Marcela Miranda. Desde o começo das suas operações, em 2017, a fintech tem como objetivo trazer ao mercado novas soluções de pagamento. A Trigg cresceu no concorrido mercado de meios de pagamento ao apostar em um cartão digital com cashback. Ela se destacou ainda como a primeira fintech a oferecer transações por meio da carteira eletrônica da Samsung no Brasil, a Samsung Pay. “Acreditamos na inovação nos meios de pagamentos. Todas as tecnologias ‘pay’ vão mudar rapidamente a forma como compramos”, destaca a executiva.
QUINTOANDAR
UNICÓRNIO NA ÁREA
Criado em 2013 pelos estudantes brasileiros de Stanford Gabriel Braga e André Penha, o QuintoAndar acaba de se tornar um unicórnio. Para alcançar o sucesso, a startup criou um sistema em que tudo é feito de forma on-line – do agendamento da visita à assinatura do contrato. Um robusto banco de dados também permite avaliar o risco de inadimplência, assumindo o risco para que os locadores sempre recebam o pagamento em dia. “Temos dados que nos permitem conhecer profundamente as regiões em que atuamos, bem como o comportamento dos potenciais inquilinos”, explica o CEO da startup, Gabriel Braga. O QuintoAndar permite que membros da plataforma ganhem R$ 100 mais 10% do primeiro aluguel de imóveis de terceiros quando estes são alugados. A iniciativa engaja não só pessoas físicas, mas também imobiliárias que podem atuar na plataforma indicando imóveis de seus clientes. “Queremos que as pessoas encontrem a casa ideal para cada momento da vida e, ao mesmo tempo, garantir que os proprietários tenham cada vez mais liquidez na hora de alugar seus imóveis”, diz Braga.
Criado em 2013 pelos estudantes brasileiros de Stanford Gabriel Braga e André Penha, o QuintoAndar acaba de se tornar um unicórnio. Para alcançar o sucesso, a startup criou um sistema em que tudo é feito de forma on-line – do agendamento da visita à assinatura do contrato. Um robusto banco de dados também permite avaliar o risco de inadimplência, assumindo o risco para que os locadores sempre recebam o pagamento em dia. “Temos dados que nos permitem conhecer profundamente as regiões em que atuamos, bem como o comportamento dos potenciais inquilinos”, explica o CEO da startup, Gabriel Braga. O QuintoAndar permite que membros da plataforma ganhem R$ 100 mais 10% do primeiro aluguel de imóveis de terceiros quando estes são alugados. A iniciativa engaja não só pessoas físicas, mas também imobiliárias que podem atuar na plataforma indicando imóveis de seus clientes. “Queremos que as pessoas encontrem a casa ideal para cada momento da vida e, ao mesmo tempo, garantir que os proprietários tenham cada vez mais liquidez na hora de alugar seus imóveis”, diz Braga.
STEFANINI
EDUCAÇÃO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Primeira colocada no ranking das 100 empresas mais inovadoras do País, a Stefanini criou uma universidade corporativa digital com foco no desenvolvimento de competências comportamentais. “O aprendizado que é adaptado individualmente com o uso da inteligência artificial e estimulado por meio de gamificações corporativas”, diz Breno Barros, diretor Global de Inovação & Negócios Digitais da Stefanini. A partir dessa tecnologia, a empresa também está desenvolvendo soluções que tornam o ensino digital mais acessível a pessoas com deficiências auditiva e visual e portadores de autismo. “A novidade irá trazer recursos com suporte a libras nos canais digitais e uso melhor de cores em imagens e vídeos que irão melhorar a concentração destes estudantes”, comenta. A Stefanini já tem um histórico de desenvolvimento de tecnologias disruptivas para o segmento educacional. Em 2017, desenvolveu a plataforma LIT para a escola de negócio Saint Paul. A solução funciona como um serviço de streaming no qual o aluno adere a uma assinatura a partir de R$ 129 mensais e tem acesso uma gama de serviços: 1.500 exercícios solucionados, 7 mil livros e dez programas de MBA. Todas as informações são consultadas por meio do robô Paul – sem restrições de dia ou horário. De acordo com a empresa, a solução deverá chegar a outros grupos educacionais brasileiros e internacionais, mas os nomes ainda não foram divulgados. “A inteligência artificial cria uma educação individualizada (ou adaptativa) que permite desenvolver competências técnicas e comportamentais”, conclui Barros.
Primeira colocada no ranking das 100 empresas mais inovadoras do País, a Stefanini criou uma universidade corporativa digital com foco no desenvolvimento de competências comportamentais. “O aprendizado que é adaptado individualmente com o uso da inteligência artificial e estimulado por meio de gamificações corporativas”, diz Breno Barros, diretor Global de Inovação & Negócios Digitais da Stefanini. A partir dessa tecnologia, a empresa também está desenvolvendo soluções que tornam o ensino digital mais acessível a pessoas com deficiências auditiva e visual e portadores de autismo. “A novidade irá trazer recursos com suporte a libras nos canais digitais e uso melhor de cores em imagens e vídeos que irão melhorar a concentração destes estudantes”, comenta. A Stefanini já tem um histórico de desenvolvimento de tecnologias disruptivas para o segmento educacional. Em 2017, desenvolveu a plataforma LIT para a escola de negócio Saint Paul. A solução funciona como um serviço de streaming no qual o aluno adere a uma assinatura a partir de R$ 129 mensais e tem acesso uma gama de serviços: 1.500 exercícios solucionados, 7 mil livros e dez programas de MBA. Todas as informações são consultadas por meio do robô Paul – sem restrições de dia ou horário. De acordo com a empresa, a solução deverá chegar a outros grupos educacionais brasileiros e internacionais, mas os nomes ainda não foram divulgados. “A inteligência artificial cria uma educação individualizada (ou adaptativa) que permite desenvolver competências técnicas e comportamentais”, conclui Barros.
TELEFÔNICA | VIVO
OLÁ, EU SOU A AURA!
O uso da tecnologia no atendimento ao consumidor não é novidade. Mas foi pensando em proporcionar uma experiência mais otimizada ao cliente que a Vivo criou a Aura, sua assistente virtual. Mais de cem colaboradores estão envolvidos no setor de desenvolvimento e manutenção da plataforma. “Os consumidores têm um comportamento cada vez mais digital e querem respostas para suas necessidades, seja para solucionar dúvidas, seja para comprar serviços, na hora em que desejarem, de forma rápida e prática. A Aura se encaixa perfeitamente nesse contexto”, comenta Luiz Medici, VP de Dados e Inteligência Artificial da Vivo. Com um ano de funcionamento, ela realizou mais de 50 milhões de atendimentos e está integrada a mais de 20 diferentes canais da Vivo, como os aplicativos Meu Vivo Móvel, Meu Vivo Fixo, além do contato via Messenger, Facebook, WhatsApp e pelo tradicional contact center. Medici reforça que o uso da IA revolucionou o atendimento da Vivo. “A Aura traz uma nova experiência para nossos clientes, pois ajuda o assinante a gerenciar sua vida digital em tempo real, de forma simplificada, transformando dados em informação customizada e personalizada para cada cliente. Conseguimos ser mais contextual, simples e diretos”, finaliza o executivo.
O uso da tecnologia no atendimento ao consumidor não é novidade. Mas foi pensando em proporcionar uma experiência mais otimizada ao cliente que a Vivo criou a Aura, sua assistente virtual. Mais de cem colaboradores estão envolvidos no setor de desenvolvimento e manutenção da plataforma. “Os consumidores têm um comportamento cada vez mais digital e querem respostas para suas necessidades, seja para solucionar dúvidas, seja para comprar serviços, na hora em que desejarem, de forma rápida e prática. A Aura se encaixa perfeitamente nesse contexto”, comenta Luiz Medici, VP de Dados e Inteligência Artificial da Vivo. Com um ano de funcionamento, ela realizou mais de 50 milhões de atendimentos e está integrada a mais de 20 diferentes canais da Vivo, como os aplicativos Meu Vivo Móvel, Meu Vivo Fixo, além do contato via Messenger, Facebook, WhatsApp e pelo tradicional contact center. Medici reforça que o uso da IA revolucionou o atendimento da Vivo. “A Aura traz uma nova experiência para nossos clientes, pois ajuda o assinante a gerenciar sua vida digital em tempo real, de forma simplificada, transformando dados em informação customizada e personalizada para cada cliente. Conseguimos ser mais contextual, simples e diretos”, finaliza o executivo.
KOPENHAGEN
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE CHOCOLATE
Fundada em 1928, a Kopenhagen decidiu adotar um sistema baseado em inteligência artificial para gerir melhor o seu estoque. Os franqueados com grandes pedidos tiveram a redução de quatro a oito horas de trabalho por semana. “No caso das lojas franqueadas, nas quais o driver do capital de giro é altamente relevante, conseguimos alcançar uma redução de 60% a 70% nas rupturas pontuais de determinados produtos. Já nas lojas próprias, nas quais por vezes o excesso de estoque pode gerar perdas por tempo de prateleira, obtivemos uma redução considerável nesse indicador”, diz Fernando Vichi, Vice-presidente de Finanças do Grupo CRM, que desde 1990 controla o Grupo no Brasil. O portfólio também aumentou e passou a incluir, além de versões zero açúcar e zero lactose dos chocolates, cápsulas de café de marca própria.
Fundada em 1928, a Kopenhagen decidiu adotar um sistema baseado em inteligência artificial para gerir melhor o seu estoque. Os franqueados com grandes pedidos tiveram a redução de quatro a oito horas de trabalho por semana. “No caso das lojas franqueadas, nas quais o driver do capital de giro é altamente relevante, conseguimos alcançar uma redução de 60% a 70% nas rupturas pontuais de determinados produtos. Já nas lojas próprias, nas quais por vezes o excesso de estoque pode gerar perdas por tempo de prateleira, obtivemos uma redução considerável nesse indicador”, diz Fernando Vichi, Vice-presidente de Finanças do Grupo CRM, que desde 1990 controla o Grupo no Brasil. O portfólio também aumentou e passou a incluir, além de versões zero açúcar e zero lactose dos chocolates, cápsulas de café de marca própria.
CARREFOUR
ATENDIMENTO CENTRALIZADO
Em abril deste ano, o Carrefour apresentou a Carina, sua assistente virtual. O bot foi desenvolvido para tirar dúvidas dos consumidores e oferecer sugestões. A ferramenta foi criada como uma das últimas etapas do processo de centralização da comunicação de todas as empresas do Grupo que, antes, tinha mais de dez números de contato. Luiz Souto, diretor de Customer Service do Carrefour, explica que o principal obstáculo para desenvolver Carina foi comportamental. “Os desafios não são tecnológicos, nem de investimento. Os desafios são culturais”, afirma. “Todos os níveis da companhia precisam ser convencidos de que este é um caminho sem volta”, diz ele. A expectativa do Carrefour é reduzir em 50% o número de atendimentos via contact center em dois anos. Hoje, a Carina faz até 6 mil interações diárias. O objetivo é chegar a 10 mil interações diárias e assim provar que a inovação pode reduzir gastos e otimizar processos.
Em abril deste ano, o Carrefour apresentou a Carina, sua assistente virtual. O bot foi desenvolvido para tirar dúvidas dos consumidores e oferecer sugestões. A ferramenta foi criada como uma das últimas etapas do processo de centralização da comunicação de todas as empresas do Grupo que, antes, tinha mais de dez números de contato. Luiz Souto, diretor de Customer Service do Carrefour, explica que o principal obstáculo para desenvolver Carina foi comportamental. “Os desafios não são tecnológicos, nem de investimento. Os desafios são culturais”, afirma. “Todos os níveis da companhia precisam ser convencidos de que este é um caminho sem volta”, diz ele. A expectativa do Carrefour é reduzir em 50% o número de atendimentos via contact center em dois anos. Hoje, a Carina faz até 6 mil interações diárias. O objetivo é chegar a 10 mil interações diárias e assim provar que a inovação pode reduzir gastos e otimizar processos.
EMBORA AS TRÊS EMPRESAS A SEGUIR NÃO TENHAM SE DESTACADO COMO AS MELHORES EM SEUS SEGMENTOS, ELAS OCUPAM O DISPUTADO TOP 10 NO RANKING DAS 100 EMPRESAS MAIS INOVADORAS DO PAÍS:
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
PASSE LIVRE PARA O ACOMPANHANTE
O Hospital das Clínicas lançou, em junho, o ABRACATRACA, aplicativo que reconhece automaticamente os acompanhantes dos pacientes por QR Code, sem a necessidade de fazer um cadastro presencial. “Os acompanhantes chegavam a perder 20 minutos na fila de cadastro”, explica Marco Bego, diretor-executivo de inovação do InovaHC. Outra novidade, ainda em teste, é o reconhecimento facial do acompanhante caso ele esteja sem celular, por exemplo. “Esse tipo de inovação acaba ajudando o paciente a não perder tempo com procedimentos desnecessários”, destaca Bego. O Hospital das Clínicas tem ainda outros projetos em andamento a partir do uso da inteligência artificial, como o diagnóstico a distância que promete diminuir a fila de exames. A novidade ainda está em fase de testes.
O Hospital das Clínicas lançou, em junho, o ABRACATRACA, aplicativo que reconhece automaticamente os acompanhantes dos pacientes por QR Code, sem a necessidade de fazer um cadastro presencial. “Os acompanhantes chegavam a perder 20 minutos na fila de cadastro”, explica Marco Bego, diretor-executivo de inovação do InovaHC. Outra novidade, ainda em teste, é o reconhecimento facial do acompanhante caso ele esteja sem celular, por exemplo. “Esse tipo de inovação acaba ajudando o paciente a não perder tempo com procedimentos desnecessários”, destaca Bego. O Hospital das Clínicas tem ainda outros projetos em andamento a partir do uso da inteligência artificial, como o diagnóstico a distância que promete diminuir a fila de exames. A novidade ainda está em fase de testes.
MICROSOFT
INCLUSÃO NA COMUNICAÇÃO
A Microsoft já é conhecida pelo desenvolvimento de tecnologias que facilitam o dia a dia das empresas. Dentre elas está o Kaizala, aplicativo móvel para gestão de trabalho, que foi trazido para o Brasil em agosto de 2018. A ferramenta permite que as empresas conectem funcionários internos, externos – desde o presidente até quem não tem uma conta de e‑mail ou um computador –, além de fornecedores, parceiros e clientes. Além de possibilitar o bate-papo, a plataforma permite o gerenciamento de grupos de até 1 milhão de pessoas. A novidade está disponível nas versões free e PRO – esta, integrada ao pacote Office 365. A ferramenta também bloqueia remotamente os dados quando um usuário sai ou é removido. “O Kaizala veio para conectar as partes desconectadas das organizações – sejam elas em grandes e pequenas empresas, sejam no governo. Sabemos que, mesmo em ferramentas de comunicação desestruturadas como os chats, as pessoas buscam algum nível de estrutura, pois isso é fundamental para que sejam mais produtivas e realizem melhor suas atividades de trabalho”, explica Loredane Feltrin, diretora de Produtividade da Microsoft Brasil.
A Microsoft já é conhecida pelo desenvolvimento de tecnologias que facilitam o dia a dia das empresas. Dentre elas está o Kaizala, aplicativo móvel para gestão de trabalho, que foi trazido para o Brasil em agosto de 2018. A ferramenta permite que as empresas conectem funcionários internos, externos – desde o presidente até quem não tem uma conta de e‑mail ou um computador –, além de fornecedores, parceiros e clientes. Além de possibilitar o bate-papo, a plataforma permite o gerenciamento de grupos de até 1 milhão de pessoas. A novidade está disponível nas versões free e PRO – esta, integrada ao pacote Office 365. A ferramenta também bloqueia remotamente os dados quando um usuário sai ou é removido. “O Kaizala veio para conectar as partes desconectadas das organizações – sejam elas em grandes e pequenas empresas, sejam no governo. Sabemos que, mesmo em ferramentas de comunicação desestruturadas como os chats, as pessoas buscam algum nível de estrutura, pois isso é fundamental para que sejam mais produtivas e realizem melhor suas atividades de trabalho”, explica Loredane Feltrin, diretora de Produtividade da Microsoft Brasil.
HOSPITAL SAMARITANO
DOUTOR DA PRECISÃO
Um vídeo do Hospital Samaritano Higienópolis, em São Paulo, capital paulista, mostra uma máquina retirando de forma precisa e habilidosa, uma a uma, as sementes de uma pequena pitaia. O objetivo é mostrar como o robô Da Vinci XI, operado por médicos experientes durante cirurgias, tem capacidade de acessar regiões que a mão humana não conseguiria. Na prática, o profissional comanda a máquina por meio de braços eletrônicos e observa sua atuação por uma tela. O uso da tecnologia torna os procedimentos médicos menos invasivos e quem passa por uma cirurgia robótica tem um resultado mais eficiente. “Essa nova tecnologia, que traz uma visão 3D, diminui riscos de sangramento e traumas por não ferir os tecidos, além de possibilitar uma recuperação mais rápida do paciente”, comenta Edilson Ogeda, gerente médico do centro cirúrgico do hospital. A instituição foi uma das primeiras a usar a tecnologia no Brasil, com a inauguração do Centro de Robótica, em 2017. Algumas especialidades impactadas positivamente pelo uso do robô são: urologia e ginecologia, além de cirurgias na cabeça e no pescoço, aparelho digestivo, bariátrica, ouvido e tórax. Com o uso cada vez mais frequente do robô pelo setor hospitalar, o público já começa a entender os benefícios da tecnologia. “Os próprios clientes já procuram o hospital em busca de um médico que faça cirurgias ou procedimentos robóticos”, diz Ogeda.
Um vídeo do Hospital Samaritano Higienópolis, em São Paulo, capital paulista, mostra uma máquina retirando de forma precisa e habilidosa, uma a uma, as sementes de uma pequena pitaia. O objetivo é mostrar como o robô Da Vinci XI, operado por médicos experientes durante cirurgias, tem capacidade de acessar regiões que a mão humana não conseguiria. Na prática, o profissional comanda a máquina por meio de braços eletrônicos e observa sua atuação por uma tela. O uso da tecnologia torna os procedimentos médicos menos invasivos e quem passa por uma cirurgia robótica tem um resultado mais eficiente. “Essa nova tecnologia, que traz uma visão 3D, diminui riscos de sangramento e traumas por não ferir os tecidos, além de possibilitar uma recuperação mais rápida do paciente”, comenta Edilson Ogeda, gerente médico do centro cirúrgico do hospital. A instituição foi uma das primeiras a usar a tecnologia no Brasil, com a inauguração do Centro de Robótica, em 2017. Algumas especialidades impactadas positivamente pelo uso do robô são: urologia e ginecologia, além de cirurgias na cabeça e no pescoço, aparelho digestivo, bariátrica, ouvido e tórax. Com o uso cada vez mais frequente do robô pelo setor hospitalar, o público já começa a entender os benefícios da tecnologia. “Os próprios clientes já procuram o hospital em busca de um médico que faça cirurgias ou procedimentos robóticos”, diz Ogeda.
ELAS VÃO FAZER A DIFERENÇA
CONHEÇA AS DEZ EMPRESAS QUE CRIARAM OS NEGÓCIOS MAIS DISRUPTIVOS EM SUAS ÁREAS E DEVEM APRESENTAR CRESCIMENTO ACELERADO NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS. O RANKING RISING STARS FOI ELABORADO A PARTIR DE ANÁLISES QUALITATIVAS DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO
CONHEÇA AS DEZ EMPRESAS QUE CRIARAM OS NEGÓCIOS MAIS DISRUPTIVOS EM SUAS ÁREAS E DEVEM APRESENTAR CRESCIMENTO ACELERADO NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS. O RANKING RISING STARS FOI ELABORADO A PARTIR DE ANÁLISES QUALITATIVAS DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO
Eco Panplas
Reciclagem a seco
Foram mais de 10 milhões de embalagens plásticas recicladas e 19 mil litros de óleo recuperados desde 2014. O negócio da startup paulista Eco Panplas nasceu de uma ineficiência no processo de reciclagem: mesmo quando lavadas no modo tradicional, as embalagens permanecem com 3% de óleo, o que representa um risco para o meio ambiente. Primeiro lugar na categoria “Rising Stars” da Consumidor Moderno, a Eco Panplas criou um equipamento que, sem usar água, recupera o plástico e o contaminante. Hoje, os principais clientes da empresa são os gerenciadores de resíduos, que coletam as embalagens de lubrificantes em postos de combustíveis e oficinas mecânicas para a destinação correta.
Foram mais de 10 milhões de embalagens plásticas recicladas e 19 mil litros de óleo recuperados desde 2014. O negócio da startup paulista Eco Panplas nasceu de uma ineficiência no processo de reciclagem: mesmo quando lavadas no modo tradicional, as embalagens permanecem com 3% de óleo, o que representa um risco para o meio ambiente. Primeiro lugar na categoria “Rising Stars” da Consumidor Moderno, a Eco Panplas criou um equipamento que, sem usar água, recupera o plástico e o contaminante. Hoje, os principais clientes da empresa são os gerenciadores de resíduos, que coletam as embalagens de lubrificantes em postos de combustíveis e oficinas mecânicas para a destinação correta.
Bike Sampa
Pedalada urbana
Quem anda por São Paulo já se acostumou com as bicicletas laranjas que colorem a paisagem da cidade. Criado em 2012, o programa de compartilhamento Bike Sampa é operado pela startup Tembici e patrocinado pelo banco Itaú. No ano passado, o programa adotou uma nova plataforma tecnológica, a mesma utilizada em metrópoles como Londres, Barcelona e Chicago. Com 2.600 bicicletas e 260 estações na capital paulista, o sistema de aluguel é acessado por meio de aplicativo de celular. O usuário pega a bike em um ponto de empréstimo e devolve em qualquer outro. Há planos com valores mensal e diário. Desde março, o Bike Sampa começou a testar bicicletas elétricas em sua rede de compartilhamento.
Quem anda por São Paulo já se acostumou com as bicicletas laranjas que colorem a paisagem da cidade. Criado em 2012, o programa de compartilhamento Bike Sampa é operado pela startup Tembici e patrocinado pelo banco Itaú. No ano passado, o programa adotou uma nova plataforma tecnológica, a mesma utilizada em metrópoles como Londres, Barcelona e Chicago. Com 2.600 bicicletas e 260 estações na capital paulista, o sistema de aluguel é acessado por meio de aplicativo de celular. O usuário pega a bike em um ponto de empréstimo e devolve em qualquer outro. Há planos com valores mensal e diário. Desde março, o Bike Sampa começou a testar bicicletas elétricas em sua rede de compartilhamento.
DisputeClick
Disputas digitais
Atrair a atenção dos consumidores no varejo on-line é um dos desafios de qualquer marca. A DisputeClick criou uma plataforma gamificada na qual consumidores disputam produtos ou serviços com 99% de desconto. Ou seja, um shampoo que custa R$ 40 pode sair no portal da DisputeClick por meros R$ 0,40. Quem não ganha as disputas digitais recebe outros tipos de descontos das empresas parceiras. A startup passou, em 2017, pelo programa de aceleração do InovAtiva Brasil, promovido pelo Sebrae e pelo Ministério da Economia.
Atrair a atenção dos consumidores no varejo on-line é um dos desafios de qualquer marca. A DisputeClick criou uma plataforma gamificada na qual consumidores disputam produtos ou serviços com 99% de desconto. Ou seja, um shampoo que custa R$ 40 pode sair no portal da DisputeClick por meros R$ 0,40. Quem não ganha as disputas digitais recebe outros tipos de descontos das empresas parceiras. A startup passou, em 2017, pelo programa de aceleração do InovAtiva Brasil, promovido pelo Sebrae e pelo Ministério da Economia.
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