Um professor de economia em uma universidade soviética disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou todos os bons alunos de uma sala, passando apenas os preguiçosos. Esta classe em particular havia insistido que o capitalismo realmente funcionava: com um governo mínimo, garantindo a manutenção do status quo, ninguém teria mais do que o esforço que colocou ali, tudo seria meritocrático e justo.
O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento capitalista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas individualmente com base na 'produção' de cada aluno da sala - e portanto seriam 'justas'. Quem produzisse mais ganhariam um bônus de 10%; os que estivessem na média, se manteriam; e os que ficassem abaixo da média seriam penalizados em 10% em suas notas.
A 'produção' seria calculada da seguinte maneira: o desempenho do aluno no curso seria uma 'taxa de retorno' de um capital inicial investido. E o capital inicial investido seria a nota que o aluno trazia do Ensino Médio. Quanto maior a nota anterior, maior a produção. Da mesma forma, quanto maior o esforço, maior a produção. Assim, só chegaria a um A aqueles que realmente produziram acima da média, e os que foram bons alunos no passado não perderiam o esforço que acumularam até ali.
Após calculada a média da primeira prova, metade da turma teve ótima produção e a outra metade uma produção pequena, enquanto uns poucos se mantiveram na mesma.
Quando a segunda prova foi aplicada, os que vieram de escolas mais puxadas no ano anterior (com médias C), estudaram ainda mais – eles precisavam de altas taxas de produção para conseguir o bônus - já que a nota inicial deles era pequena e a produção estava insuficiente. Já aqueles que tinham estudado em escolas mais fáceis (com médias A), resolveram estudar somente o suficiente para ficar na média. Como resultado, a segunda prova manteve os mesmos alunos como maiores produtores, e aqueles que se esforçaram mais e tiraram notas melhores na prova continuaram sem produção para passar com antecedência.
Depois da terceira prova, os alunos que tiveram piores notas no Ensino Médio estavam em estado de esgotamento. Mesmo tirando nota máxima nas provas era bem difícil alcançar a média e ter alta produção. Não houveram desavenças entre os alunos porque os sortudos, que vieram de escolas fáceis, nem mesmo iam às aulas. O valor da produção deles já era suficiente para passar. Os alunos que pediam a revisão do modo de avaliação eram vistos como “preguiçosos”, já que a produção era baseada “no quanto cada um estudou”. No final das contas, todos os alunos que estudavam e compareciam nas aulas - os precisavam de nota - repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa.
O professor explicou: “o experimento capitalista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o status quo elimina todas as recompensas de uns e elimina todo o esforço de outros, baseado em critérios arbitrários como a nota do ano anterior, então não adianta mais tentar ou querer fazer seu melhor, o destino já está decidido de antemão. Tão simples quanto isso.”
O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento capitalista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas individualmente com base na 'produção' de cada aluno da sala - e portanto seriam 'justas'. Quem produzisse mais ganhariam um bônus de 10%; os que estivessem na média, se manteriam; e os que ficassem abaixo da média seriam penalizados em 10% em suas notas.
A 'produção' seria calculada da seguinte maneira: o desempenho do aluno no curso seria uma 'taxa de retorno' de um capital inicial investido. E o capital inicial investido seria a nota que o aluno trazia do Ensino Médio. Quanto maior a nota anterior, maior a produção. Da mesma forma, quanto maior o esforço, maior a produção. Assim, só chegaria a um A aqueles que realmente produziram acima da média, e os que foram bons alunos no passado não perderiam o esforço que acumularam até ali.
Após calculada a média da primeira prova, metade da turma teve ótima produção e a outra metade uma produção pequena, enquanto uns poucos se mantiveram na mesma.
Quando a segunda prova foi aplicada, os que vieram de escolas mais puxadas no ano anterior (com médias C), estudaram ainda mais – eles precisavam de altas taxas de produção para conseguir o bônus - já que a nota inicial deles era pequena e a produção estava insuficiente. Já aqueles que tinham estudado em escolas mais fáceis (com médias A), resolveram estudar somente o suficiente para ficar na média. Como resultado, a segunda prova manteve os mesmos alunos como maiores produtores, e aqueles que se esforçaram mais e tiraram notas melhores na prova continuaram sem produção para passar com antecedência.
Depois da terceira prova, os alunos que tiveram piores notas no Ensino Médio estavam em estado de esgotamento. Mesmo tirando nota máxima nas provas era bem difícil alcançar a média e ter alta produção. Não houveram desavenças entre os alunos porque os sortudos, que vieram de escolas fáceis, nem mesmo iam às aulas. O valor da produção deles já era suficiente para passar. Os alunos que pediam a revisão do modo de avaliação eram vistos como “preguiçosos”, já que a produção era baseada “no quanto cada um estudou”. No final das contas, todos os alunos que estudavam e compareciam nas aulas - os precisavam de nota - repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa.
O professor explicou: “o experimento capitalista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o status quo elimina todas as recompensas de uns e elimina todo o esforço de outros, baseado em critérios arbitrários como a nota do ano anterior, então não adianta mais tentar ou querer fazer seu melhor, o destino já está decidido de antemão. Tão simples quanto isso.”