O mundo anda muito louco. As pessoas perderam sua capacidade de reflexão e são levadas por os mais baixos sentimentos, reforçados por seus próprios preconceitos e da cultura que os cerca.
O que mais chama atenção é que as pessoas perderam a capacidade de pensar criticamente. Me causa perplexidade os esteites serem vistos como "o modelo para o mundo", onde as pessoas são melhores e "tudo funciona". Como não perceber que toda esta abundância e pretensa superioridade só é conseguida às custas de exploração no resto do mundo?
Como escreveu o estadunidense Paul B. Farrell:
“A economia dos Estados Unidos é uma economia de guerra (...) Não é uma economia industrial. Não é uma economia agrícola. Não
é uma economia de serviços. Não é nem mesmo uma economia de consumo. No
fundo, nós [estadunidenses] amamos a guerra. Queremos guerra. Precisamos dela.
Saboreamo-la. Prosperamos na guerra. A guerra está em nossos genes, no
fundo de nosso DNA. A guerra excita o nosso cérebro econômico. A guerra
dirige o nosso espírito empreendedor. A guerra emociona a alma estadunidense. Oh, admitamos, temos um caso de amor com a guerra.”
(link)
Constatação: fundados em 1776, os esteites esteve engajado em guerras pelo mundo em 222 anos, ou 93% do tempo. Em seus 239 anos de existência, somente 21 anos de paz!
(link)
Lembrando que este é o único país que fez uso de bombas nucleares, por duas vezes.
Uma negação do belicismo estadunidense seria: "mas os americanos com que eu convivi são tão educados, civilizados, e até amorosos - como acusá-los de tal violência?". A resposta é simples: são, em certa medida, cúmplices. Se orgulham de viver "na maior democracia do mundo" e não fazem nada para parar essa máquina de guerra - mas estão prontamente dispostos a usufruir de seus benefícios.
Interessante também como qualquer crítica ao sistema e seu modus operandi é rapidamente desqualificada e ridicularizada. Se você não está de acordo com as coisas você é "comunista", "defende preguiçoso e bandido", "fora da realidade".
Haverá luz no fim do túnel?
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