17 de fev. de 2020

A greve da Petrobras e o ambiente acadêmico

"Com esta redução de investimentos em ciência e tecnologia, perde-se os empregos melhores e melhor remunerados. Então o 'quero ver fazer um vestibular para fazer engenharia do petróleo.'? Perdeu! 'Quero prestar vestibular para fazer engenharia química para trabalhar com fertilizantes.' Perdeu! E nisso a gente vai perdendo várias funções... O que o setor universitário deveria estar fazendo em conexão com esses caras da Petrobras e os petroleiros? Aderir! E os engenheiros? Deveriam aderir! Porque esses caras (o setor de petróleo ativo) ativam também vários setores de pesquisa e tecnologia que fomentam os centros de pesquisa e tecnologia da universidade.
"Tem que conectar essa gente toda que tem o mesmo interesse. Não adiante o estudante universitário ficar sozinho lá gritando. Tem que aderir em massa, juntar com esses caras. Proteger esses caras e nos seus círculos sociais, que são os círculos de classe média (a maior parte), ali falar com as pessoas que 'essa greve aí cara é o meu trabalho!'. Tem que chegar num churrasco, num almoço de família, e falar 'se a gente não defender esses caras, eu que quero fazer engenharia não vou ter emprego!'. Tem que alertar as pessoas, tem que fazer as pessoas sentirem na carne que a luta desses caras aí é uma luta por todo mundo também.

"O adequado a um país agrícola como o nosso é produzir o seu próprio fertilizante. Isso ativa indústria que contrata pessoas com salários melhores. Isso ativa o cara da agronomia, engenheiro químico, estimula universidade de agronomia, os institutos de pesquisa, e se forma uma grande rede de crescimento e diversificação dos setores econômicos do nosso país. Mas ao contrário disso, o que se faz ar fechar essa fábrica é fechar toda essa rede que antes era abastecida. Com este exemplo, no final das contas a gente vai é fechar tudo no país como esse governo."

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